Deputados estaduais da base governista relatam ansiedade com a formação de chapas proporcionais para as eleições de 2026 e cobram, nos bastidores, ajuda do Palácio das Esmeraldas. O principal temor é o de que, paradoxalmente, a mesma estrutura ampliada pela Assembleia Legislativa nos últimos anos, com destaque para as emendas impositivas, afaste candidaturas daqueles que não têm mandato. Esta fuga das chapas “pesadas” é um processo que já se mostrou presente nas últimas disputas, mas o receio é o de que ele se intensifique no ano que vem, aumentando o nível de “canibalização” dos mandatários. “Um dos maiores desafios do governo e, especialmente, do Daniel (Vilela, vice-governador) vai ser formar as chapas”, avalia um parlamentar. A tendência é que o MDB e a federação formada pelo PP e o União Brasil do governador Ronaldo Caiado recebam a filiação da maior parte dos deputados que integram a base governista.