A equipe de transição do prefeito eleito Sandro Mabel (UB) considera um pedido de recuperação judicial (RJ) o caminho mais provável para solucionar o imbróglio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). O regime prevê um plano de até dez anos com repactuação das dívidas, especialmente tributárias com a União, e prazo de pagamento a fornecedores e funcionários - que poderiam ser demitidos. Embora a legislação impeça RJ para empresas públicas, o grupo se ancora em processo em andamento no Supremo Tribunal Federal que trata de estatal do interior de Minas Gerais e ganhou repercussão geral, com perspectivas de possibilitar este caminho. Antes de solicitar o regime, a gestão buscará assinar novo termo de ajustamento com o Tribunal de Contas dos Municípios para tornar a companhia independente da Prefeitura.