Três meses antes da suspensão, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, do contrato do governo de Goiás com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária (Ifag), o Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas do Estado, fez representação com pedido de liminar para que o governo não repassasse dinheiro à entidade. O processo está em andamento, aguardando manifestação da unidade técnica do tribunal, mas o conselheiro Celmar Rech, relator, indeferiu o pedido de liminar em julho. A representação, a que o Giro teve acesso e que não foi divulgada pelo TCE, traz argumentos muito semelhantes à ação de inconstitucionalidade protocolada no STF, com mais detalhes sobre “falta de experiência e comprovação de capacidade técnica” do Ifag para gerir obras rodoviárias em valor bilionário.