O Ministério Público Estadual (MPGO) se manifestou pela absolvição do procurador-geral da Câmara de Goiânia, Kowalsky Ribeiro, pelo crime de ameaça, no âmbito da ação penal decorrente do episódio com arma de fogo no estacionamento da Casa, no dia 5 de maio. O órgão também pede que os autos sejam remetidos à Polícia Civil para apuração de crimes de denunciação caluniosa e falso testemunho supostamente cometidos pelo chefe de gabinete de Sargento Novandir (MDB), Divino Sérgio Dornelas, e Eduardo Duarte Gomes, assessor do mesmo vereador, que foi arrolado como testemunha. O promotor de Justiça em substituição José Antônio Correa Trevisan aponta nas alegações finais da ação, movida pelo próprio MP, que “os fatos não se deram da forma narrada pela vítima (Divino)”. De acordo com o documento, as imagens juntadas aos autos “não corroboram a narrativa” de que o acusado teria sacado e apontado a arma de fogo contra o peito de Divino. “Pelo contrário, evidenciam apenas uma discussão acalorada, com troca de palavras, sem o gesto ameaçador descrito na fase preliminar”, completa o promotor. Divino e Eduardo não foram encontrados até a conclusão desta coluna.