A promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira recomendou ao prefeito Sandro Mabel que ele se abstenha de mudar o nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia de Goiânia e que retire a plotagem que foi anunciada e apresentada em outubro. De acordo com Leila, a intenção é “evitar confusão junto à população”, uma vez que a própria GCM argumenta que “não houve alteração da denominação institucional da corporação” e que as modificações se limitaram à identidade visual aplicada aos veículos. Outro argumento apresentado por ela é o de que a Constituição Federal não permite aos municípios a criação de corporações com denominação ou atribuições típicas de polícia. O documento aponta ainda que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela impossibilidade de alteração da nomenclatura ao julgar Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), relacionada a caso semelhante ocorrido em São Paulo.