O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Jr., aponta que o PSD, presidido em Goiás pelo senador Vanderlan Cardoso, corre o risco de se desidratar por falta de “diálogo” e “clareza” em relação ao projeto para 2026. “Para você entrar num ônibus, a primeira coisa que você precisa é da plaquinha indicando para onde ele vai. Falta no PSD uma definição clara em relação a seu projeto majoritário. Se eu ficar no PSD, estarei no barco de quem? Do (Ronaldo) Caiado (UB) e do Daniel (Vilela, do MDB)? É o do Wilder (Morais, senador pelo PL) ou do Marconi (Perillo, ex-governador)?”, questiona. Francisco adianta que buscará outra sigla caso o projeto pessedista não seja caminhar com a base governista. Ele também aposta que será grande o número de correligionários que tomarão o mesmo rumo, com impacto nas chapas de deputado estadual e deputado federal. “O PSD precisa se reunir, se encontrar, convocar os filiados e tomar uma decisão partidária. Se não for assim, todo mundo fica solto e cada um vai procurar o seu rumo. Ninguém nunca me acionou para conversar sobre nada”, completa.