Deputados estaduais próximos da atual gestão do Paço Municipal relatam ter sugerido, desde o início, que Sandro Mabel (UB) entrasse pessoalmente na articulação pela prorrogação da calamidade financeira. Segundo eles, a Assembleia Legislativa teria aprovado o pedido rapidamente se o conselho tivesse sido seguido, tese comprovada pelo placar folgado desta quinta-feira. Mas o prefeito optou por outro caminho e o assunto se arrastou por 58 dias, contados desde 7 de maio, data do envio da matéria. Mabel usa o tempo para “pagar mais barato”. No caso da Alego, primeiro disse não se importar com o resultado da votação. Mais adiante, ameaçou pedir voto contrário aos que não apoiassem sua demanda. A situação foi contornada com pedidos de desculpa e de voto de confiança, além de uma visita e a promessa de ampliação de parcerias.