A Controladoria Geral do Município de Goiânia (CGM) iniciou procedimento de apuração sobre pagamentos a lobistas que viabilizam emendas parlamentares a organizações sociais, depois da identificação de repasses de 10% a 15% dos convênios aos intermediários. A análise teve início a partir de maior fiscalização sobre as prestações de contas das entidades, que trazem detalhes de pagamento a “consultoria em emenda”, “assessoria”, ou “gestão e captação”. O caso já é de conhecimento do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), que requisitou documentos à Prefeitura de Goiânia, em meio a um plano de trabalho de fiscalização. Depois de avaliação jurídica, a CGM fez parecer apontando ilegalidade do pagamento. O entendimento é de que o vereador deve destinar emendas conforme demandas que identifica em suas bases e que o recurso deve ser aplicado integralmente no projeto, obra ou benefício que é objeto da reserva do Orçamento.