Integrantes do PSD apontam que, caso seja candidato a prefeito de Goiânia sem apoio do Palácio das Esmeraldas, o senador Vanderlan Cardoso terá dificuldades de conquistar apoios entre algumas das principais lideranças do partido, do qual é presidente em Goiás. Pessedistas ouvidos pela coluna afirmam que as restrições começam na Assembleia Legislativa, onde o representante da sigla com maior trânsito na capital e na Região Metropolitana é Cairo Salim, integrante da base governista. Seu único colega de bancada, Wilde Cambão é de Luziânia, mas ocupa liderança do Governo na Alego. “Você acha que os dois deputados estaduais vão ficar com quem? Se o Vanderlan não for o candidato da base, como parece que não vai ser, vai dividir o partido. É natural isso”, avalia um pessedista. Outro caso é o do ex-deputado federal Francisco Júnior, presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). “Como secretário ele pode ter posicionamento contra o candidato da base?”, questiona em seguida.