Sem expectativa de recuo por parte do governador Ronaldo Caiado (UB), a Prefeitura de Goiânia avançou, nesta terça-feira (23), na estratégia para questionar na Justiça as mudanças na gestão do transporte coletivo da região metropolitana assim que elas forem sancionadas. Conforme apurado pela coluna, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) já está praticamente pronta e vai questionar, junto ao Tribunal de Justiça (TJGO), principalmente o fim do revezamento do comando da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), que agora ficará apenas com o estado. Paralelamente, estuda-se a possibilidade de levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma reclamação por ofensa à ADI 1842, na qual os ministros entenderam que a gestão da região metropolitana do Rio de Janeiro deve ser compartilhada entre estado e municípios. Segundo um integrante do Paço Municipal, a reclamação vai atacar “os efeitos concretos da lei e a ADI ataca a própria lei”.