O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, renovou o pedido de vista solicitado por Kassio Nunes Marques e adiou mais uma vez o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que definirá o futuro da extração do amianto crisotila em Minaçu. A ADI movida pela Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) foi levada ao plenário virtual no início de março e foi alvo de pedido de vistas de Nunes Marques, com validade de 90 dias. O prazo se encerrou nesta semana. O ministro solicitou a prorrogação por igual período e foi atendido por Barroso, fazendo com que a análise definitiva do caso possa ficar para setembro. Antes da suspensão, a Corte se mostrava dividida entre três teses divergentes. O relator Alexandre de Moraes votou pelo fim da atividade com modulação para definir o encerramento em dois anos. Gilmar Mendes se posicionou pela concessão de cinco anos de sobrevida. Rosa Weber, por sua vez, votou pela suspensão imediata e foi acompanhada por Edson Fachin.