O diretório nacional do PT protocolou nesta terça-feira (7) ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal que pede a suspensão do modelo criado pelo governo de Goiás de parceria com a iniciativa privada para execução de obras de infraestrutura com recursos da taxa do agro. Desde o início de setembro, o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) vem tocando obras rodoviárias, em valor total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Na peça, o presidente do partido, Edinho Silva, afirma que o governo goiano “afronta o princípio da licitação e contratação pública, sob falso pretexto de desburocratização”. Também aponta desrespeito ao princípio da impessoalidade, usurpação de competência da União e direcionamento da escolha do ente privado.