Caio Henrique Salgado

Após receber prefeitos eleitos pelo PL na semana passada, o governador Ronaldo Caiado já oficializou cinco filiações a seu partido, o União Brasil. A coluna obteve, junto a integrantes do Palácio das Esmeraldas, a confirmação de que deixaram a sigla os seguintes gestores municipais: Jacó Rotta, de Cabeceiras; Dr. Luís Otávio, de Cristalina; Simone Ribeiro, de Formosa; Wivviane Duarte, de Gameleira de Goiás; Tiagão, de Pilar de Goiás; e Dr. Victor, de Santa Fé de Goiás. 

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Todos se encontraram com Caiado na sede do UB, na segunda (10) ou terça (11) da semana passada. A agremiação do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandada em Goiás pelo senador Wilder Morais, conquistou 26 prefeitos no ano passado. Conforme o POPULAR tem mostrado, a expectativa palaciana é atrair a grande maioria deles. A coluna apurou que novas adesões já estão consolidadas, mas os anúncios dependem de costuras nas bases eleitorais.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/prefeitos-do-pl-aderem-a-base-e-encaminham-filiac-es-ao-ub-de-caiado-1.3240971" target="_blank">Prefeitos do PL aderem à base e encaminham filiações ao UB de Caiado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/metade-da-alego-e-100-prefeitos-confirmados-no-lancamento-de-caiado-1.3240573" target="_blank">Metade da Alego e 100 prefeitos confirmados no lançamento de Caiado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/governo-avanca-com-novo-modelo-para-contratar-r-1-4-bi-em-obras-rodoviarias-1.3240115" target="_blank">Governo avança com novo modelo para contratar R$ 1,4 bi em obras rodoviárias</a></div>

<h2>Na base</h2>

A base governista ganhou outra adesão. Raphael Oliveira, de Americano do Brasil, trocou o PSDB do ex-governador Marconi Perillo pelo PP do presidente da Agehab, Alexandre Baldy. Outro prefeito que esteve com Caiado na semana passada.

<h2>Tão longe...</h2>

Caiado não foi ao ato de Bolsonaro, em Copacabana, mas voltou a se posicionar pela anistia aos manifestantes de 8 de janeiro. Afirmou que foi o primeiro a denfendê-la, em entrevista ao jornalista Mário Sérgio Conti, no início do ano passado. “As penas de até 17 anos de prisão aos manifestantes são excessivas”, defendeu.

<h2>Tá escrito</h2>

A coluna teve acesso à ata da eleição que deu o último mandato de coordenadora da bancada goiana à deputada federal Flávia Morais (PDT), em 7 de fevereiro de 2023. Consta no documento, assinado pela própria parlamentar, que ficou vedada a “recondução por mais de um ano consecutivo”.

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Condutor perdeu o controle do veículo na Avenida Vale Verde, em frente ao Alphaville Araguaia, em Goiânia. O poste só não foi ao chão por conta da rede elétrica. (Pedro Palazzo)

<h2>Combustível</h2>

O documento reforça o argumento que Zacharias Calil (UB) utilizou ao se insurgir contra mais uma candidatura de Flávia Morais, que ficou seis anos na coordenação da bancada. José Nelto (UB) foi eleito coordenador na semana passada, mas os senadores Jorge Kajuru (PSB) e Wilder Morais não reconhecem o resultado, gerando impasse.

<h2>Holofotes de LED</h2>

Vereadores disputam, nos bastidores, pela inclusão dos bairros que representam no cronograma de implantação da nova iluminação pública da capital. O presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), já emplacou oito setores entre os primeiros a receberem as novas lâmpadas. O Consórcio Brilha Goiânia instala mil por dia.

<h2>Mercado aquecido</h2>

A Flamboyant Urbanismo comercializou, em menos de 48 horas, todas as unidades do primeiro empreendimento com assinatura integral da marca, o Legítimo Flamboyant Residencial. A empresa decidiu antecipar para este mês a pré-venda da segunda torre.

<h2>Pergunta para:</h2>

Paulo Vitor Avelar (UB) -&nbsp;Prefeito de Jaraguá

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Paulo Vitor, Prefeito de Jaraguá (Divulgação)

O sr. articula, como futuro presidente da FGM, a caravana que vai a Salvador. Vão mesmo levar metade dos prefeitos?

Acredito que sim. Estamos fazendo também um mapa de todos os prefeitos do Brasil 

para convidarmos os do União Brasil e dos demais partidos de centro-direita. Todo mundo que se mostrar interessado nós estamos convidando. Também estamos mobilizando ex-prefeitos, presidentes de Câmara e lideranças do agro.

<h2>Arremate:</h2>

Dia de Jackson - A vereadora Aava Santiago (PSDB) é a convidada do Jackson Abrão Entrevista desta segunda-feira (17). O programa tem transmissão ao vivo pelo portal do POPULAR, a partir das 10 horas. Em pauta, a relação da Câmara de Goiânia com o prefeito Sandro Mabel (UB).

Atendimento -&nbsp;A Secretaria Estadual de Relações Institucionais designou equipe para atender deputados estaduais durante a janela para a alteração das emendas impositivas. Na semana passada, o titular da pasta, Armando Vergílio, foi à Alego para explicar as regras aos parlamentares.

Janela -&nbsp;O prazo para alteração das emendas foi aberto no dia 12 de março. Os parlamentares têm até sexta (21) para fazer as mudanças.

Seis dos 26 prefeitos eleitos pelo PL já se filiaram ao União Brasil de Caiado

Opinião

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Matéria - Coluna Giro

Giro

O prefeito Sandro Mabel (UB) deve enviar à Câmara de Goiânia, nos próximos dias, projeto de lei complementar que altera as regras de escolha dos diretores de escolas da rede municipal e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Trata-se de uma proposta anunciada nos primeiros dias da gestão de Mabel e que nas últimas semanas foi discutida com representantes da educação e vereadores. 

Além de tornar obrigatória a apresentação de um planejamento financeiro, como já estava anunciado, o texto impede que servidores que respondam a processos de sindicância e administrativo disciplinar, além de tomada de contas especial, disputem a direção de unidades educacionais. 

A matéria também exige que aqueles que já foram diretores anteriormente estejam adimplentes com a prestação de contas e demonstrem “evolução do fluxo educacional nos anos letivos de sua gestão”.

Boicote?

A maioria dos vereadores não compareceu à reunião com Mabel. Vários estavam fora da capital e alguns disseram à coluna que decidiram não ir para deixar recado de que emendas são assunto do Legislativo.

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Ouvidos

Quem foi à reunião gostou do tom dado por Mabel. O prefeito falou das emendas como direito, mas ressaltou a necessidade de regulamentação para adequar às decisões do STF. Também prometeu apresentar e discutir o decreto antes de publicá-lo

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Mané Garrinha

Mabel informou, na reunião com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), que Romário Policarpo (PRD) não compareceu por conta do jogo da Seleção Brasileira de Futebol. O presidente da Câmara de Goiânia foi a Brasília ver a Canarinha.

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2026

Além de discutir parcerias administrativas, Mabel afirmou a auxiliares e vereadores que apoiará Daniel Vilela em 2026.

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Palavras

Sandro Mabel defendeu as parcerias com o governo estadual e afirmou que a reeleição de Daniel é importante também para a Prefeitura. O vice se tornará governador daqui a pouco mais de um ano. “Esse time todo que está aqui é seu time”, emendou o prefeito, em referência a seu secretariado, que foi chamado para a reunião.

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Na estrada

O governador Ronaldo Caiado (UB) intensificou a agenda de entrega de obras em março, às vésperas do lançamento de sua pré-candidatura a presidente. Foram 15 inaugurações nas primeiras semanas do mês. O número representa pouco menos da metade dos eventos que ainda aguardam confirmação para os próximos dias.

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Pausa

Caiado deve visitar mais de 20 municípios nas inaugurações de março. Nesta sexta (21), precisou pausar a agenda por recomendação médica para evitar sol. O governador passou por raspagem na mão que foi submetida a procedimento cirúrgico para retirada de tumor benigno.

Pergunta para:

Cabo Senna (PRD)

Presidente da Comissão Mista da Câmara

A prestação de contas &nbsp;está agendada para segunda (24). Qual a expectativa? Mabel vai?

Acredito que o Mabel vá. Ele fala aos quatro cantos que gosta da Câmara, que gosta de vereador, que tem respeito por vereador. O mínimo que ele precisa é fazer das ações o que a boca está falando. A audiência está marcada. Se ele for, vai ser feita; se a equipe for, vai ser feita. Se ninguém for, com certeza a Câmara vai tomar as medidas. 

Arremate:

Associado - Goiás é o primeiro estado a se associar ao Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), instituição que articula colaborações voltadas à internacionalização de projetos.

Detalhes -&nbsp;A adesão, feita via Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, dá acesso privilegiado ao networking internacional. O Cebri reúne empresas globais como Google e Huawei, além de consulados.

Com Gracinha -&nbsp;O presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, e o presidente da Fecomércio Jovem, Emerson Tokarski, receberão a primeira-dama Gracinha Caiado (UB) em evento que comemora o mês das mulheres. O encontro será realizado na próxima segunda (24), às 19 horas.

Mabel encaminhará projeto à Câmara que muda eleição de diretores das escolas

A missão do governador Ronaldo Caiado de viabilizar a pré-candidatura à Presidência da República ganhou novos empecilhos nesta semana, segundo integrantes da base aliada ao Palácio das Esmeraldas. Deputados federais do União Brasil e auxiliares próximos avaliam que, internamente, o avanço da ideia de federação entre a sigla e o Progressistas (PP) pode inviabilizar o projeto. Já externamente, apontam a ausência de um cabo eleitoral relevante no cenário nacional, depois da saída de cena do cantor sertanejo Gusttavo Lima.O já conhecido cenário de desconhecimento, baixa intenção de votos e busca por apresentação dos resultados da gestão estadual para o resto do país se somou, nos últimos dias, à redução dos apoios junto a deputados federais e senadores do partido, além da cúpula da sigla, que têm acumulado posicionamentos favoráveis à união com o PP. Apesar de considerar o acerto “um tiro na cabeça” da legenda, o governador goiano não tem encontrado brecha para articular contra a composição.“A federação é ruim para o Caiado, mas as bancadas, tanto do PP quanto do União Brasil, são favoráveis. Só tem problema em cinco estados e hoje a tendência é passar. Se eu for pensar em mim, eu tenho que ser favorável à federação, mas, como eu tenho um compromisso com o governador Ronaldo Caiado, e não sou de trair, vou votar conforme o que ele me pedir”, avalia o deputado federal José Nelto (UB) ao POPULAR.O parlamentar confirma que a nova composição partidária reduziria as chances de apoio das duas siglas ao projeto próprio de Caiado. “Claro que inviabilizaria, porque esse grupo quer apoiar o Tarcísio de Freitas e está focado, principalmente porque a candidatura de Jair Bolsonaro ficou ainda mais improvável, depois do filho dele ter saído do país. O Tarcísio é a bola da vez”, completa Nelto.Já Zacharias Calil (UB) aponta que o presidente nacional do UB, Antônio Rueda, se dedicará na próxima semana a encontros com todas as bancadas estaduais para fechar posicionamento sobre o assunto. “Sem dúvida, a federação dificulta a candidatura do governador à presidência. Agora, ele pontuando na pesquisa, nós nem discutiríamos isso. A voz geral em Brasília é que ele tem que viabilizar a candidatura dele. Se tiver acima de dois dígitos, está viabilizado”, aponta o parlamentar.“Ninguém é contra o Caiado, muito pelo contrário, mas deram uma missão para ele viabilizar”, diz.Na prática, apesar das articulações do governador, apenas Silvye Alves (UB), entre os quatro parlamentares goianos que pertencem aos dois partidos, garante ter posição contrária à federação. Como antecipado pelo POPULAR, o único pepista, Adriano do Baldy, votou favorável ao acerto em reunião do partido na última terça-feira. O presidente do PP goiano, Alexandre Baldy, disse que ele e Adriano se posicionaram inicialmente de forma contrária, mas foram “convencidos” na reunião de que a federação é um caminho “espetacular”.Nos bastidores, a avaliação de aliados ouvidos pela reportagem é de que a composição já estaria avançada, tanto que Caiado sequer se mobilizou para reuniões junto à cúpula nacional do partido, além da presença no encontro da bancada, na terça-feira (18).As conversas de Antônio Rueda com as bancadas estaduais, na próxima semana, são tratadas como protocolares, já que a maior parte dos parlamentares já teria se posicionado favorável, de olho na formação da maior bancada na Câmara, com 109 deputados, sendo 59 do UB e 50 do PP. O crescimento fortaleceria os projetos de reeleição no Legislativo.Outro entrave a um possível trabalho contra a federação é que lideranças tidas como fundamentais na articulação e que já se posicionaram a favor da união, estarão ausentes na próxima semana, quando Rueda deverá dar resposta ao presidente nacional do PP, Ciro Nogueira. O convite a Dr. Luizinho (RJ), atual líder do PP, e Pedro Lucas (MA), líder do União Brasil, para viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), integra estratégia do Planalto de aproximação com as siglas. O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, também foi convidado.A eventual federação entre as legendas nasceria com divisão interna entre apoio a possível candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com consequente entrega de cargos no governo petista, ou o reforço à posição na base aliada, que é entendido como mais improvável. Neste cenário, o pleito de Caiado ficaria preterido.LançamentoA conclusão das articulações para a federação, que inviabilizaria o projeto do governador, e o trabalho contra o desconhecimento nacional deverão ter um momento decisivo no dia 4 de abril, quando o goiano receberá o título de cidadão baiano, em Salvador, e lançará a pré-candidatura à presidência.O secretário-geral de governo, Adriano da Rocha Lima, aponta que o contexto de maior dificuldade para viabilização não altera o planejamento. “Não muda nada. Essas movimentações já eram esperadas. Nada que mude a essência do evento”, avalia. O auxiliar de Caiado avalia que “ainda tem muita água para passar” em relação à federação com o PP e o processo poderá esbarrar “nas tantas divergências internas nos estados”.O secretário de Articulação Institucional, Armando Vergílio, avalia que “o cenário para o lançamento da pré-candidatura é o mesmo: excelente”. Segundo ele, as expectativas e perspectivas são “ótimas” e são esperadas 6 mil pessoas, sendo que 4 mil virão de Goiás, segundo o auxiliar.Apesar do otimismo, o lançamento de Caiado não deverá contar com figuras importantes, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB), e o líder do partido no Senado, senador Efraim Filho. O ex-líder da sigla na Câmara, Elmar Nascimento, afirmou nesta semana a um colega goiano que, se o evento fosse apenas a entrega do título de cidadão baiano, iria, mas não para o lançamento de candidatura.

Empecilhos de Caiado na pré-candidatura estão maiores, apontam aliados

Política

Política - título

Matéria - Política

Eleições 2026

Os ex-governadores Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton (ex-PSDB, hoje sem partido) divulgaram notas com críticas à proposta de criação do Fundo de Estabilização Econômica de Goiás (FEG), contestando alegações de <a href="https://opopular.com.br/politica/uni-o-bancou-r-903-milh-es-de-goias-em-2024-1.3221752" target="_blank">dificuldades financeiras</a> e destacando o não pagamento de dívidas na atual gestão. No anúncio do FEG na quinta-feira, o governador Ronaldo Caiado (UB) criticou as gestões anteriores, repetindo ter recebido herança de rombo nas contas do Estado.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Marconi diz que o fundo deveria ser de “institucionalização do calote”, em referência aos serviços da <a href="https://opopular.com.br/politica/deficit-caiu-a-r-223-milh-es-ate-outubro-diz-ex-secretario-1.3216419" target="_blank">dívida que Caiado</a> deixou de pagar por autorização judicial e pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

“A verdade é uma só: Caiado assumiu o governo em janeiro de 2019 com uma dívida total em relação à União no valor aproximado de R$ 18 bilhões, e deve entregar o governo ao sucessor com uma dívida superior a R$ 30 bilhões e sem ter pago um centavo sequer dessa dívida. Não existe nenhuma obra ou programa que justifique esse aumento estratosférico de nossa dívida”, afirma o tucano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/uni-o-bancou-r-903-milh-es-de-goias-em-2024-1.3221752" target="_blank">União bancou R$ 903 milhões de Goiás em 2024</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/deficit-caiu-a-r-223-milh-es-ate-outubro-diz-ex-secretario-1.3216419" target="_blank">Déficit caiu a R$ 223 milhões até outubro, diz ex-secretário</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/folha-infla-de-r-246-milh-es-para-r-391-milh-es-na-gest-o-cruz-1.3241480" target="_blank">Folha infla de R$ 246 milhões para R$ 391 milhões na gestão Cruz</a></div>

Marconi completa a nota afirmando que “Goiás precisa de um novo salto de desenvolvimento e progresso, e para isso, são necessários novos programas e projetos que possam impulsionar novamente nosso estado”.

Eliton citou dados oficiais enviados pela gestão estadual ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) para afirmar que apontam “realidade absolutamente distinta daquela por ele (Caiado) inventada”.

“No exercício de 2018 nós pagamos integralmente os encargos da dívida consolidada no montante de R$ 1,9 bilhão, o que o atual gestor não fez, aumentando estratosfericamente a dívida consolidada do Estado”, diz Eliton. “As únicas marcas que vão ficando do atual governo são o ódio, a perseguição, a mentira, a intimidação das instituições e a invenção legislativa para não licitar e para transferir recursos públicos diretamente aos amigos do Rei”, completa o ex-governador.

Ex-governadores contestam alegação de dificuldade financeira do Estado

Equilíbrio fiscal

Em passo seguinte à criação do Fundo de Estabilização Econômica do Estado de Goiás (FEG), o governo estadual planeja instituir um teto estadual de gastos para reforçar o controle de despesas das próximas gestões. A informação é do secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, que está à frente de grupo de trabalho responsável por definir detalhamento das regras do FEG, anunciado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) na última quinta-feira (20).Como o fundo, que terá inicialmente cerca de R$ 5 bilhões, só pode ser utilizado, como regra geral, em casos de calamidade financeira e descompasso nas contas, o POPULAR questionou o secretário sobre a possibilidade de um futuro governo manipular o orçamento ou promover gastos de forma proposital para utilizar os recursos, alegando déficit permanente.“É plenamente possível que aconteça e é por isso que não basta apenas ter um fundo. O FEG tem de estar associado a um conjunto de regras fiscais que estabeleça a dinâmica dos gastos do Estado. Sem isso, não adianta”, diz. “Estamos submetidos a regras federais transitórias de estabelecimento de teto de gastos. O que a gente vai criar são regras que devem incluir também um teto, mas calculado de maneira inteligente, que permita essa disciplina. Tem de haver a combinação das duas coisas, dois pilares que caminham juntos. Ainda não finalizamos, mas vai haver esse outro estágio de regras fiscais”, completa o secretário.Ao falar em regras federais transitórias, Adriano se refere aos tetos impostos pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e pelo Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal - Leis Complementares número 159 e 156, respectivamente - e ainda à possibilidade de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), recém-criado pelo governo e ao qual Goiás tem interesse em aderir.O teto imposto pelo RRF é alvo de críticas da gestão Caiado, por conta do engessamento dos gastos. Essa limitação do regime contribuiu para o acúmulo de R$ 15 bilhões disponíveis atualmente no caixa do Estado.A PEC que cria o FEG foi assinada pelo governador na noite desta sexta-feira (21) e será encaminhada na próxima semana à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ela trata em resumo da instituição do fundo e de regra geral para utilização dos recursos. Depois da aprovação pelos deputados, o governo encaminhará o projeto de lei complementar (PLC) com os detalhes do funcionamento do fundo.Apesar da previsão inicial da administração de que a maioria dos recursos hoje em caixa seria destinada ao FEG, o governo alega que houve o desconto de valores vinculados (como o Fundeinfra e o Protege), restos a pagar e uma reserva para gastos de curto prazo. Assim, dos R$ 15 bilhões, só um terço vai para a reserva inicial do fundo.Foi a partir dessa conta - do que de fato está livre no caixa do Estado - que o governo estabeleceu a referência de um mínimo de permanência no fundo de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos três anos. A média do PIB neste período, segundo dados da Secretaria da Economia, foi de R$ 332 bilhões. Assim, o porcentual representa R$ 4,98 bilhões.Segundo Adriano, na ocasião do fechamento do texto do PLC, o governo atualizará o cálculo de recursos disponíveis para transferência ao FEG, mas a previsão é que se mantenha em cerca de R$ 5 bilhões. Se houver uma disponibilidade maior, a diferença pode ser utilizada para investimentos, conforme prevê as regras de aplicação. Ele considera improvável que seja menor.O FEG será abastecido em caso de superávit (sobra da divisão entre receita e despesa) no balanço anual das contas do Estado. A ideia inicial é que 90% do excedente seja destinado ao fundo, mas o porcentual ainda será confirmado pelo grupo de trabalho, composto ainda por representantes da Economia, da Secretaria da Casa Civil e do IMB.Conforme mostrado pelo POPULAR na quinta-feira, o modelo proposto pelo governador estabelece que, até o limite de 1,5% do PIB, os recursos sejam utilizados exclusivamente em casos de calamidade pública e descompasso estrutural das contas do Estado. Se houver recursos acima desse porcentual, o saque é permitido exclusivamente para investimentos.Por alterar a Constituição, PECs têm rito especial na Alego, com necessidade de aguardar dez sessões na Alego para começar a tramitar. Neste intervalo, o governo pretende promover mais estudos para finalizar o PLC. Depois disso haveria a elaboração de um novo projeto com previsão das regras fiscais, segundo Adriano.