Ao analisar as contas da Assembleia Legislativa no terceiro quadrimestre de 2024, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que a Casa passe a considerar três tipos de verbas indenizatórias pagas aos servidores como gastos com pessoal. De acordo com o processo, finalizado e enviado à Alego no início da noite de segunda-feira (23), a recomendação vale para indenização de férias não gozadas, ajuda de custo de serviço técnico e hora-aula. Juntas, as três modalidades teriam tido um impacto de R$ 9,2 milhões na conta que é considerada para apuração dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Considerando o período analisado pelo TCE, o índice teria sido elevado de 1,31% para 1,33%, mais próximo do limite prudencial de 1,35%, que implica em restrições a contratações, despesas e criações de cargos. Após chegar perto desse marco, a Assembleia reduziu as despesas para 1,27% no primeiro quadrimestre de 2025.