Integrantes da base governista ouvidos pela coluna apontam que o grupo dificilmente terá condições de fechar uma chapa majoritária nos moldes tradicionais em 2026, com lançamento de dois nomes para o Senado. A avaliação é a de que o modelo de candidaturas múltiplas adotado em 2022 tende a ser replicado no próximo ano. A projeção se deve a cenário no qual a vaga de governador e uma de senador são dadas como certas para o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado (UB). Caiadistas e emedebistas apontam que, com esta configuração, é praticamente missão impossível fechar composição que não provoque grandes insatisfações entre partidos aliados. Vale lembrar que, pelo entendimento da Justiça Eleitoral, cada sigla poderá apresentar até dois candidatos. Outro fator que pesa na análise é a leitura de que um nome ligado ao governador Ronaldo Caiado (UB) tende a ser escolhido para a vaga de vice, limitando ainda mais as possibilidades de negociação.