Caio Henrique Salgado

Os vereadores Léo José (SD), Luan Alves (MDB) e Romário Policarpo (PRD), que preside a Câmara de Goiânia, não vão mais viajar para a Suíça, onde participariam, entre os dias 18 e 24 de maio, de um evento sobre resíduos sólidos. A decisão foi comunicada por Policarpo à Diretoria Financeira da Câmara. 

Conforme apurado pela coluna, ele argumentou no ofício que “embora o III Benchmarking Internacional Resíduos Sólidos Suíça ofereça oportunidade importante de conhecimento de novas soluções para o setor, a participação no evento, neste momento, não é imprescindível”. A desistência ocorre em meio a desgastes provocados pela viagem, que custaria R$ 97 mil e foi revelada no mês passado pela CBN Goiânia. 

Aliados do chefe do Legislativo apontam que há o interesse em acompanhar de perto o processo de revisão das emendas impositivas incluídas no orçamento de 2025, que deve ser iniciado nos próximos dias.

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Chegou a hora

A Prefeitura de Goiânia tem até quarta-feira (7) para enviar à Câmara a lista de emendas acatadas e rejeitadas. São justamente estas últimas que poderão ser alteradas pelos vereadores.

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Tudo junto

Também está prevista para esta semana a apresentação de projeto de lei que regulamentará as emendas. Conforme acordo fechado com o prefeito Sandro Mabel (UB), o pagamento delas depende da aprovação do texto.

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Na Alego...

O deputado estadual Antônio Gomide (PT) apresentou projeto de lei que proíbe em Goiás a técnica de desmatamento conhecida como “correntão”.

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Propriedade - Bananeiras frutificam em calçada na Rua J, na Vila Santa Helena, em Goiânia. Moradores vigiam a produção com câmeras. (Diomício Gomes / O Popular)

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Redundância

O uso de tratores que arrastam correntes para a derrubada de árvores já é proibido no Brasil. Nesta semana viralizou vídeo que mostra o uso da técnica em floresta no Mato Grosso.

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Renovada

A cúpula do PSDB em Goiás voltou a ter esperanças de manter a deputada federal Lêda Borges no partido, que está prestes a fechar fusão com o Podemos. A parlamentar se afastou do ex-governador Marconi Perillo nos últimos anos. O distanciamento começou quando Lêda não votou, no fim de 2022, contra a criação da taxa do agro.

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Viu essa?

A Secretaria-Geral de Governo publicou edital de prorrogação do chamamento público para que os municípios goianos possam aderir ao Programa Goiás +Digital. A iniciativa visa incentivar o investimento das operadoras de telefonia na expansão da cobertura do Serviço Móvel Pessoal (SMP), conectando áreas ainda sem sinal.

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Incentivo

Com o programa Goiás + Digital será possível instalar Estações Rádio Base (ERBs), mediante contrapartida das operadoras, que poderão recuperar os valores investidos por meio de crédito outorgado de ICMS.

Pergunta para:

Edwal Portilho

Presidente da Adial

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Edwal Portilho, Tchequinho, é Presidente-Executivo da Adial (Divulgação)

O sr. acaba de assumir a presidência da Adial. Qual a prioridade de seu mandato?

A reforma tributária vai entrar em vigor e vai anular a existência de incentivos fiscais. Vamos visitar cada uma das empresas associadas para vermos o que podemos fazer para manter seus parques industriais aqui. Continuamos buscando fatores de competitividade. Sanidade animal, agricultura sustentável e de excelência e infraestrutura de primeiro mundo são fatores priomordiais.

Arremate:

Oportunidade - Após realizar palestra na Universidade de Coimbra, em Portugal, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, firmou acordo de cooperação da corte e a instituição de ensino.

Detalhes -&nbsp;O termo visa parceria voltada ao treinamento, desenvolvimento, educação e inovação tecnológica, com o intuito de promover o aperfeiçoamento técnico e profissional de servidores e servidoras da Justiça Eleitoral.

Promessa -&nbsp;Além disso, a cooperação entre o TRE e a universidade portuguesa busca fomentar o intercâmbio cultural e acadêmico entre as instituições, por meio da realização de atividades conjuntas.

Vereadores de Goiânia cancelam viagem à Suíça, prevista para maio

Opinião

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Matéria - Coluna Giro

Giro

A Prefeitura de Goiânia decidiu não acatar 149 das 235 emendas destinadas por vereadores à área da saúde, sendo que quase todas elas iriam para entidades privadas sem fins lucrativos. Os dados foram levantados a partir de relatório enviado pelo Paço Municipal à Câmara de Goiânia nesta quarta-feira (7).

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O documento, obtido pela coluna com exclusividade, mostra também que 132 destas rejeições (quase 90% do total) foram baseadas, entre outros pontos, em parecer elaborado pela Procuradoria Geral do Município (PGM). Mencionada aqui ontem, a peça aponta a necessidade de comprovação de vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), através de contrato ou convênio, para recebimento dos recursos.

A retirada desta obrigatoriedade é tida como o principal ponto do projeto de lei complementar que regulamenta o orçamento impositivo da capital, e a Câmara corre para aprová-lo, na expectativa de salvar as emendas. A proposta foi apresentada na terça-feira (6) e já passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) no dia seguinte.

Sinal verde

Considerando todas as pastas, a Prefeitura acatou 506 emendas, totalizando R$ 86,7 milhões. A maioria (300), também destinada a entidades, será paga pela Secretaria Municipal de Articulação Institucional e Captação (Secap).

Sinal vermelho

Além das 149 da saúde, o Paço não acatou outras 47, somando R$ 89,4 milhões. Trinta foram barradas pela mesma Secap. Fabrício Rosa (PT) é o vereador com maior número de emendas rejeitadas. Foram 17. Anselmo Pereira (MDB) e Kátia Maria (PT) aparecem em seguida com 12 e 11, respectivamente.

Pegando o bastão

O governador Ronaldo Caiado (UB) deixou a cargo de seu vice, Daniel Vilela (MDB), a assinatura de ordem de serviço para a construção de 3,2 mil casas a “custo zero”, em 64 municípios, através do programa Pra Ter Onde Morar. O evento será realizado nesta quinta-feira (8).

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Gotham City - Morcego flagrado durante lançamento de obra de arte feita por Siron Franco em homenagem aos 300 anos da Cidade de Goiás, realizado no Palácio das Esmeraldas (Wildes Barbosa / O Popular)

NYC

Caiado enviou comunicado de sua viagem a Nova York à Assembleia Legislativa. Conforme adiantado aqui, participará de evento do Lide nos Estados Unidos. Daniel assumirá o governo entre sábado (10) e quinta-feira (15). Na terça-feira (12), vai lançar a ampliação do sistema de abastecimento de Luziânia, com custo de R$ 52 milhões.

Liberado

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aceitou recurso feito pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e concordou com a permanência, ao menos por hora, do novo forro da Igreja de São João Batista, no Arraial do Ferreiro, em Goiás. O órgão federal havia alegado que a estrutura descaracteriza o prédio histórico.

Adiante

A Secult defende que a instalação do forro visa a conservação da igreja, principalmente no período chuvoso. O Iphan agora entende que a intervenção pode trazer benefícios. “Se, ao longo do tempo, a análise comprovar que os impactos positivos superam os negativos, pode-se considerar sua permanência”, diz o parecer.

Pergunta para:

Roberto Naves 
Presidente do Republicanos em Goiás

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Roberto Naves, prefeito de Anápolis (Bruno Velasco)

Como a valia a possibilidade de federação entre MDB e Republicanos?

Quem conduz este assunto é o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, e a informação que tenho dele é que não tem nenhuma tratativa. Falei com ele sobre isso hoje. O Republicanos tem sofrido assédios porque é um partido grande, consolidado. É natural. Mas em Goiás não teríamos problemas nenhum. Vamos seguir a orientação do governador Caiado e vamos estar juntos com Daniel Vilela.

Arremate:

Sem abrigo - Servidores e visitantes que chegavam ou saíam da Assembleia Legislativa no fim da tarde desta quarta-feira (7) enfrentaram forte chuva. Um frequentador do local ressalta que não há nenhum tipo de cobertura na entrada principal da Casa. “No Congresso (Nacional), além da chapelaria, as entradas laterais têm uma pequena passarela coberta para chegar de carro”, compara.

Cultura afro -&nbsp;A Praça Cívica será palco, na sexta-feira (9), da primeira edição do Festival Taca Dendê, evento que celebrará a cultura afro-brasileira, com destaque à musicalidade originária dos terreiros de candomblé e umbanda.

Música -&nbsp;A programação, que começa às 19 horas, contará com apresentações musicais.

Paço rejeita 63% das emendas destinadas a entidades da saúde

Sem discussão e em votação que não durou 20 segundos, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia aprovou por unanimidade, em reunião ordinária nesta quarta-feira (7), o projeto de lei complementar de autoria da mesa diretora da Casa que regulamenta as emendas impositivas. Incluída na pauta do dia por inversão, a proposta, de interesse dos vereadores e do Paço, determina regras gerais para as destinações e abrange normas federais e uma instrução normativa, do início do ano, publicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

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Seguindo orientação do prefeito Sandro Mabel (UB) para maior envolvimento de auxiliares em votações na Câmara de matérias de interesse do Paço, a secretária municipal de Governo, Sabrina Garcez, esteve presente na reunião do colegiado do início ao fim. Em entrevista, ela confirmou a parceria entre Legislativo e Executivo na elaboração da proposta.&nbsp;

“O prefeito e o presidente Romário Policarpo estiveram juntos, tivemos várias reuniões no Paço. Policarpo disse que faria a legislação pertinente, deu uma lida no projeto - que ficou excelente -, para dar transparência às emendas do município”, disse Sabrina.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/paco-rejeita-63-das-emendas-destinadas-a-entidades-da-saude-1.3261176" target="_blank">Paço rejeita 63% das emendas destinadas a entidades da saúde</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ingressos-na-pecuaria-ser-o-bancados-por-recursos-publicos-1.3260747" target="_blank">Ingressos na Pecuária serão bancados por recursos públicos</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-de-goias-vetara-propostas-de-resgate-e-antecipac-o-de-emendas-1.3260740" target="_blank">Governo de Goiás vetará propostas de 'resgate' e antecipação de emendas</a></div>

Conforme antecipou O POPULAR, o projeto de lei complementar prevê que, em caso de impedimento técnico, o remanejamento das emendas deve ser feito exclusivamente pelo vereador responsável, mesmo que o parlamentar não esteja no exercício do mandato - independentemente do motivo. Com isso, vereadores que estão afastados do cargo - por decisão própria ou determinação judicial, por exemplo - terão o direito de reorganizar o envio de recursos para suas bases eleitorais.

A proposta não endurece as regras de fiscalização e não limita repasses a entidades sociais, pontos que foram levantados anteriormente durante as discussões do projeto. Há, porém, a expectativa de que seja apresentado um outro projeto de lei que poderá conter novas regras.&nbsp;

Ainda de acordo com o projeto de lei complementar aprovado na CCJ, as indicações das emendas poderão ser genéricas (execução direta da Prefeitura) ou definidas (para uma programação estabelecida na indicação ou execução indireta por entidades privadas sem fins lucrativos).&nbsp; &nbsp;

Acerca da proposta protocolada na terça-feira (6) que é relacionada ao prazo que o Paço terá para apresentar relatório sobre cumprimento das emendas individuais - na regra atual, a Prefeitura precisa enviar o documento a cada 120 dias, mas no novo texto esse prazo diminui para 60 dias -, e que altera a Lei Orgânica do Município, a secretária disse que a Prefeitura “está de acordo com o dispositivo”. “Com isso, a própria população, a imprensa, conseguem acompanhar com maior prazo a execução das emendas”, afirmou Sabrina.

O projeto deverá ser analisado pela Comissão Mista. A expectativa é de que ambas as propostas passem de forma célere.&nbsp;

Diretores

A CCJ também aprovou, por unanimidade, o projeto de lei, de autoria da Prefeitura, que altera as regras para a escolha de diretores de escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental, e prevê que a escolha será feita por voto secreto de membros da unidade escolar, incluindo professores e funcionários. Os candidatos devem ter no mínimo três anos de experiência em atividades docentes ou pedagógicas e aprovação em um curso de formação para gestores. O texto também prevê a destituição de diretores em casos de má gestão, condenação por improbidade ou descumprimento de metas educacionais.&nbsp;&nbsp;

Atualmente, a escolha dos diretores envolve voto de professores, servidores, pais e mães de alunos, além de estudantes com 12 anos ou mais. Com a mudança, apenas os trabalhadores da própria unidade escolar poderão votar.

A proposta estabelece exigências para os candidatos, como a apresentação de um plano de gestão com metas pedagógicas, administrativas e financeiras, além da comprovação de que não respondem a sindicâncias ou processos disciplinares. Candidatos que já exerceram o cargo precisarão ter a prestação de contas aprovada e demonstrar resultados no fluxo educacional durante sua gestão.&nbsp;

Uma emenda apresentada pela vereadora Aava Santiago (PSDB), que buscava incluir servidores administrativos no processo de escolha, foi rejeitada pelo colegiado. O líder do prefeito, Igor Franco (MDB), sinalizou que a emenda poderá ser articulada na Comissão de Educação, após primeira votação em plenário.

“O mais importante hoje foi a aprovação do projeto que regulamenta as leis dos diretores. Estou aqui inclusive para tratar deste assunto e conseguimos a aprovação dessa matéria que é muito importante para a nossa educação. Além de ser uma das principais pautas do prefeito Sandro Mabel”, afirmou a secretária Sabrina Garcêz.

Crédito

O projeto de lei que solicita a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 10 milhões para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) teve análise interrompida na CCJ após pedido de vistas do vereador Thialu Guiotti (Avante), que pediu esclarecimentos sobre a matéria. A proposta havia sido avocada pelo presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), mas foi devolvida ao colegiado na terça (6).

Denício Trindade (UB) abriu os questionamentos sobre como o dinheiro seria gasto. Aava Santiago (PSDB), mesmo não sendo integrante do colegiado, esteve presente na reunião e questionou a destinação de R$ 10 milhões à Seinfra e o plano de execução do recurso. "Eu gostaria de lembrá-los que 70% do valor do empréstimo de R$710 milhões, que parte da Casa aprovou, já era destinada para a Infraestrutura. O projeto&nbsp; aprovado pela Casa teve sua tramitação suspensa em 27 de dezembro de 2023 porque não tinha anexo com roteiro de obras: o prefeito não explicava com o que ia gastar o dinheiro. Esse projeto não especifica com o que o dinheiro será gasto", afirmou a tucana. "Aqui é uma Casa de Leis, a explicação não pode ser retórica, ela tem que constar no projeto."

Ao sair em defesa da proposta, Lucas Kitão (UB) rebateu Aava dizendo que o prefeito apresentou o projeto porque busca "saúde financeira formalizada", tirando das contas de despesa e fazendo reservas orçamentárias. "É um simples remanejamento, mas que tem, do ponto de vista contábil, uma importância para ver se a gente pelo menos sobe a&nbsp; nota do município no Capag para a nota B neste ano. Vai chegar uma série de projetos que são meras formalidades."

Já Cabo Senna (PRD), que também não é membro da CCJ mas estava presente na reunião,&nbsp; reforçou que existem diferenças entre remanejamento e execução do dinheiro. "Precisa ser especificar, discriminar, porque o dinheiro é da população. Mesmo não sendo parte da CCJ solicito a vossas excelências que peçam diligência a esse projeto para que possa discriminar esse valo", disse.

Sem discussão, CCJ aprova projeto que regulamenta emendas impositivas

Política

Política - título

Matéria - Política

Câmara de Goiânia

A Câmara Municipal de Goiânia cancelou, nesta quarta-feira (7), a audiência pública&nbsp;proposta pelo vereador Fabrício Rosa (PT) sobre saúde de crianças e adolescentes transsexuais intitulada "Cuidas com Respeito", prevista para ocorrer no Auditório Carlos Eurico. O cancelamento foi feito após requerimento do vereador Igor Franco (MDB), líder do prefeito Sandro Mabel (UB), que justificou que ele e outros vereadores "não concordam com a propositura" do petista. O assunto gerou embates durante a sessão ordinária.&nbsp;

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Em seu discurso, Rosa defendeu a necessidade da discussão por se tratar de um pedido das mães e pais de crianças e adolescentes trans de Goiânia. “As mesmas pessoas que tentam impedir que o assunto seja discutido, são aquelas que incentivam diariamente a violência contra a comunidade LGBTQIA+. Impedir a audiência pública é tentar fingir que essas pessoas não existem, mas as crianças e adolescentes trans existem, precisam ser notados e assistidos&nbsp; pelas políticas públicas de nossa cidade”, declarou o petista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-trans-conquista-direito-de-usar-farda-masculina-em-colegio-militar-de-goias-1.3260783" target="_blank">Adolescente trans conquista direito de usar farda masculina em colégio militar de Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/tifanny-primeira-mulher-trans-campe-da-superliga-de-volei-comecou-a-carreira-em-goiania-1.3259150" target="_blank">Tifanny, primeira mulher trans campeã da Superliga de vôlei, começou a carreira em Goiânia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/comprova/video-mostra-show-de-artista-em-marcha-transmasculina-como-se-fosse-ato-contra-a-anistia-na-avenida-paulista-1.3248062" target="_blank">Vídeo mostra show de artista em Marcha Transmasculina como se fosse ato contra a anistia na Avenida Paulista</a></div>

Ao POPULAR, Franco afirmou que o tema é "impertinente" para ser tratado na Câmara. "Acho ridículo a proposta para discutir proposta de crianças trans. Criança é criança. Tem que viver a infância. Brincar e divertir. (Eles) estão preocupados com algo que querem imprimir nas nossas crianças. Esse tema é impertinente e incabível", disse o emedebista.

"Não tenho nada contra o Fabrício. Sempre tratei ele com respeito. Mas eu, enquanto conservador, cristão, princípios, não tenho condições de permitir esse debate na Câmara. Tenho amigos gays, lésbicas, mas entrar dentro de questões infantis, simplesmente não tenho condições de corroborar."&nbsp;

Os vereadores Sargento Novandir (MDB), Thialu Guiotti (Avante), Coronel Urzêda (PL), Isaías Ribeiro (Republicanos) e Sanches da Federal (PP) também se manifestaram&nbsp; contra a realização da audiência pública. Entretanto, Juarez Lopes (PDT) se posicionou a favor da realização da audiência pública e declarou que aqueles que são contrários ao tema "devem participar e se manifestar, já que a discussão é voltada para os pais e mães de crianças e adolescentes trans".

Aava Santiago (PSDB), por sua vez, lembrou que aqueles que se manifestaram contra a audiência pública são os mesmos que não se importam com fechamento de CMEI, o que evidencia a hipocrisia dos ditos “defensores das crianças”. Durante discurso de Novandir sobre o caso, nesta quarta, Rosa e seu marido, Bruno Revolta, se beijaram em plenário em ato de "protesto", segundo o petista, contra as "posturas transfóbicas e homofóbicas dos parlamentares".

A audiência pública havia sido aprovada na terça-feira (6), por 11 votos a 9. Apesar do cancelamento, que teve votos contrários de Rosa, Aava, Rose Cruvinel (UB) e Edward Madureira (PT), a assessoria de Rosa informou que a audiência pública foi mantida e transferida para as 19h desta quarta na Praça do Trabalhador, em frente ao edifício da Câmara de Goiânia. Até o fechamento desta edição, no entanto, diante das fortes chuvas no fim de tarde desta quarta, aliados do petista não confirmaram a audiência, mas disseram que aconteceria "mesmo debaixo de chuva".

A assessoria jurídica de Rosa disse que estuda as medidas cabíveis contra as "manifestações transfóbicas" feitas em plenário durante a manhã desta quarta, inclusive para "questionar a tentativa de impedir o debate público a respeito do tema". Em nota divulgada à imprensa, Rosa criticou a postura de colegas que, "sob o discurso de proteger a infância, silenciam diante de ataques reais à educação infantil e às crianças trans em Goiânia".&nbsp;

Vereadores cancelam audiência pública sobre saúde de crianças trans

VIDEO_CAMARA_NOVANDIR_PROCURADO

<div attr-cid="policy:1.3260511" attr-version="policy:1.3260511:1746554616" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3260511" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3260511', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3260511">VIDEO_CAMARA_NOVANDIR_PROCURADO (1.3260511)</a></div>

Em meio a um movimento favorável a punição aos dois lados, a mesa diretora da Câmara de Goiânia agendou reunião para as 10 horas desta quinta-feira (8) para definir <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/procurador-da-camara-de-goiania-acusa-armac-o-e-pede-medida-protetiva-contra-vereador-e-equipe-1.3260370" target="_blank">medidas sobre o embate entre o procurador-geral da Casa</a>, Kowalsky Ribeiro, e o chefe de Gabinete do vereador Sargento Novandir (MDB), Sergio Dorneles, na última segunda-feira (5). Parte dos vereadores articula um pedido coletivo de exoneração de ambos, proposta que tende a ser acatada pelo comando da Câmara.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Em outra frente, a mesa também deve anunciar a instalação de detectores de metal nos acessos à Casa para fazer cumprir a resolução que proíbe o <a href="https://opopular.com.br/politica/desrespeito-a-norma-sobre-arma-de-fogo-segue-sem-definic-o-1.3260721" target="_blank">porte de armas de fogo</a> por parte de servidores e vereadores nas dependências do Legislativo. A norma, de maio de 2022, estabeleceu exceção apenas para agentes de segurança da Casa no exercício de suas funções. No entanto, tanto Kowalsky como Novandir seguem portando suas armas.

Diante da tendência de exonerar os envolvidos na discussão de segunda, interlocutores do presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), atuaram nos dois últimos dias para tentar convencer o procurador-geral a deixar o cargo. Ele nega a possibilidade. Disse ter colocado o cargo à disposição da mesa, mas que não tomará a iniciativa de sair.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/desrespeito-a-norma-sobre-arma-de-fogo-segue-sem-definic-o-1.3260721" target="_blank">Desrespeito à norma sobre arma de fogo segue sem definição</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vereadores-evitam-se-posicionar-sobre-porte-de-arma-na-casa-1.3260727" target="_blank">Vereadores evitam se posicionar sobre porte de arma na Casa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/procurador-da-camara-de-goiania-acusa-armac-o-e-pede-medida-protetiva-contra-vereador-e-equipe-1.3260370" target="_blank">Procurador da Câmara de Goiânia acusa "armação" e pede medida protetiva contra vereador e equipe</a></div>

Novandir também rejeita a hipótese de demitir seu auxiliar. “Se me derem um motivo apenas, eu acato. Mas ele não fez nada. Ele foi vítima”, alega. A mesa considera que pode exonerá-lo mesmo sem o aval do vereador.

Kowalsky e Dorneles trocam acusações de ameaça após <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/procurador-da-camara-de-goiania-acusa-armac-o-e-pede-medida-protetiva-contra-vereador-e-equipe-1.3260370" target="_blank">discussão no estacionamento da Câmara</a> no início da tarde de segunda. O auxiliar do vereador alega que parou o carro na vaga do procurador-geral, que teria ficado irritado e apontado a arma para o peito dele. Já a versão de Kowalsky é de que o uso do carro seria “armação” diante de insatisfação do vereador com resposta enviada pela Procuradoria ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) em investigação de suspeitas sobre destinação de emenda parlamentar para uma entidade ligada a Novandir. Ele nega ter apontado a arma.

A demora para tomar providências é atribuída a ausência de Policarpo, que estava em viagem para Belo Horizonte e retornou no fim da tarde desta quarta. Havia expectativa de integrantes da mesa, incluindo Policarpo, de que este tempo ajudasse a acalmar os ânimos, quando na verdade a temperatura subiu com a versão apresentada por Kowalsky e o pedido judicial de medidas protetivas contra o vereador e sua equipe.

<div attr-cid="policy:1.3260579" attr-version="policy:1.3260579:1746563328" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3260579" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3260579', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3260579">Webstories (1.3260579)</a></div>

Vereadores ouvidos pela reportagem afirmam que é descabido um pedido por parte de um ocupante de cargo de confiança da direção para que um parlamentar mantenha distância. A avaliação, inclusive entre integrantes da mesa, é de que Kowalsky exagerou na reação e poderia apenas ter apresentado as imagens das câmeras de segurança para comprovar que não chegou a apontar a arma contra o chefe de gabinete do vereador.

Apesar da defesa majoritária de exoneração, há também quem defenda pena de suspensão do cargo a ambos.

O primeiro vice-presidente da Câmara, vereador Anselmo Pereira (MDB), disse ao POPULAR que é preciso haver punição aos dois envolvidos, “seja mais grave ou menos grave”. “Temos de deixar claro que o Legislativo goianiense tem sua legislação, suas normas e a competência para conter esse tipo de comportamento. Vou defender que haja uma decisão de punição”, afirmou.

Nos bastidores, vereadores reclamam dos desdobramentos desgastantes para a imagem do Legislativo e defendem que medidas “com rigor” vão ajudar a “estancar a sangria”.

Anselmo também defende que a mesa exija o <a href="https://opopular.com.br/politica/vereadores-evitam-se-posicionar-sobre-porte-de-arma-na-casa-1.3260727" target="_blank">cumprimento da proibição de porte de armas</a>. “Quando visitamos o Congresso, a primeira exigência é de que a arma seja entregue à Polícia Legislativa. Aqui também as regras devem ser cumpridas”, afirma.

Antes resistente a deixar de comparecer armado na Câmara, Novandir, que é policial militar, já amenizou o tom na noite desta quarta e disse não ter dificuldades em deixar de portá-la. “Isso é pequeno perto do caso grave que ocorreu”, diz.

Pela manhã, no entanto, ele disse na tribuna que irá à Câmara nesta quinta com colete à prova de balas e prometeu levar a “ficha corrida” de Kowalsky, com outros episódios de rompantes e ameaças. Insatisfeito com a demora de providências por parte da mesa, ele afirma que vai “expor” o destempero do procurador-geral mesmo diante da informação da reunião.

Novandir diz ainda que seu chefe de Gabinete apresentou requerimento nesta quarta-feira à Polícia Civil, junto à ocorrência registrada na segunda, para que seja cassado o porte de arma de Kowalsky. O procurador-geral teve porte autorizado pela Polícia Federal em dezembro do ano passado sob alegação de riscos relacionados ao trabalho na Câmara e como advogado na capital e em cidades do interior.

Novandir também diz ter solicitado ao delegado responsável pela apuração uma perícia sobre as imagens das câmeras de segurança. Ele alega que uma das câmeras, que mostraria que Kowalsky empunhou a arma de dentro de seu veículo, não estava funcionando no dia, segundo informações do setor de transportes.

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Reprodução de imagem de câmera de segurança da Câmara de Goiânia, que mostra discussão entre o procurador-geral da Casa Kowalsky Ribeiro e chefe de Gabinete do vereador Sargento Novandir ()

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