Apesar de a última legislatura da Câmara de Goiânia ser lembrada pela relação difícil com o Paço Municipal, dados da votação de vetos nos últimos oito anos mostram que o ex-prefeito Iris Rezende teve mais dificuldades para fazer valer sua posição sobre projetos aprovados pelos vereadores do que seu sucessor Rogério Cruz (SD). Durante a última gestão da principal liderança da história do MDB em Goiás, entre 2017 e 2020, foram votadas 263 destas mensagens, das quais 159 (60%) foram mantidas e 102 (40%) rejeitadas. Entre 2021 e 2024, os parlamentares goianienses apreciaram 275, mantendo 198 (72%) e derrubando outras 77 (28%). O levantamento obtido pela coluna foi realizado pela Diretoria Legislativa da Câmara e traz, por outro lado, indícios de deterioramento da relação de Rogério com o Legislativo. Em 2021, apenas 7 dos 74 vetos caíram, o que representou apenas 9% do total. No ano passado, este índice chegou a 49%, uma vez que foram derrubados 28 dos 57 vetos.