Grama sintética é colocada pela Prefeitura em ilha da Avenida Castelo Branco, entre as Praças Ciro Lisita e Walter Santos, no Setor Coimbra (Diomício Gomes / O Popular) A prefeitura de Goiânia deu uma explicação economicamente viável para a decisão de implantar grama sintética em ilhas da Avenida Castelo Branco, no Setor Coimbra, e da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário. “[Foi para fazer] o aproveitamento de material adquirido pela gestão anterior, especialmente neste período de seca, quando o plantio de grama natural se torna mais ineficiente”, segundo nota da Comurg divulgada sexta-feira (15). O custo de implantação dessa grama é mais caro, mas a manutenção muito mais barata e ainda havia estoque na prefeitura. Faltou, contudo, por parte da empresa informação sobre o custo ambiental, conforme observou também neste jornal o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o arquiteto e paisagista David Finotti. Ainda mais complexa se torna a questão se observada por outro ângulo: se uma cidade opta por plantas artificiais é porque algo já mudou na sua concepção do seu meio ambiente. A grama natural tem uma temperatura média de 28º C, já a sintética pode mais que dobrar essa temperatura, por isso são indicadas para ambientes com pouca luz solar. E Goiânia passa pelo período mais seco e quente do ano, que tende a se agravar até a chegada das chuvas, em outubro. Imagina o desconforto.