Qual seria o destino de milhares de vidas humanas, vida ou morte, guerra ou paz, se, por um golpe do acaso, o presidente russo caísse perdidamente de amores por alguém? Minha questão sobre a vida emocional do presidente russo tem fundamento, pois, em uma entrevista recente na TV francesa, o diretor do filme Slava Ukraini (Viva a Ucrânia), Bernard-Henri Lévy, afirma que Putin é conhecido por aquelas bandas como um zumbi, um ser humano sem vida, sem amigos, cuja única ação de um suposto prazer é se dirigir à sua dacha. Fiquei pensando no Vladimir Putin e no outro, também Volodymyr, mas, Zelensky, e me permito fazer um contraponto entre os dois. O russo entrado já na velhice e, a meu ver, com um rostinho visivelmente botocado e preenchido, porque a vaidade exige e a decadência bate às portas. Ele tem cara de menino enraivecido, triste, fechado, um menino “brabo” que transborda infelicidade.