As áreas verdes urbanas trazem uma série de ganhos para as cidades. São reservas naturais para animais e plantas, atuam no equilíbrio térmico e hídrico, funcionam como barreiras para a velocidade do vento, auxiliam no controle da poluição do ar e agem como filtro para o excesso de ruídos. Além dessas vantagens, são oásis para lazer, contemplação, descanso e convívio para os cidadãos. Nesse ponto, Goiânia pode ser considerada uma capital privilegiada. São vários os parques por toda a cidade. Uma pesquisa formulada no âmbito do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela, porém, que o acesso da população a esses espaços é desigual, privilegiando determinados locais, em detrimento das periferias. Das 1.782 áreas mapeadas, 483 têm estrutura mínima, como bancos para uso público. Investimento que o poder público concentra em algumas regiões, como a Sul e a Central, onde todos espaços contam com equipamentos de urbanização. Há, portanto, potencial a ser explorado pela gestão municipal, levando benefícios para os bairros mais pobres. De modo que o título de “Cidade Árvore”, conquistado no ano passado, possa ser usufruído por todos os goianienses.