A superedição de fim de semana apresentou reportagem sobre o crescimento vertical de cidades do interior goiano. Arranha-céus de alto padrão começam a tomar conta do cenário de locais como Itumbiara, Caldas Novas e Rio Verde, expoentes da economia estadual. O mercado imobiliário descobriu um filão a ser explorado em meio a alta renda de parte da população e infraestrutura convidativa, atrelada ao desenvolvimento do agronegócio. Empresários e produtores, que antes viam boas opções de investimento em imóveis de luxo só na capital, ganham agora opções competitivas perto de onde atuam. O mercado de trabalho, por sua vez, passa a oferecer oportunidades além daquelas proporcionadas pelo agro. O ganho é geral. No entanto, é importante que essas cidades estejam atentas ao impacto proporcionado por tão grandes edificações, algumas em áreas de importância fundamental para o meio ambiente. É nesse momento, quando o boom imobiliário está no começo, que ainda é possível proporcionar um crescimento organizado e com respeito à natureza e aos planos diretores dos municípios. Estão por aí exemplos de cidades que sofrem hoje com as permissões oferecidas no passado. Goiânia que o diga.