A situação dos vendedores ambulantes que atuam — ou atuavam — nas imediações da Rua 44 requer cuidado por parte da Prefeitura de Goiânia. Desde o fim de semana, circulam vídeos de tumulto entre os informais e a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Neles, é possível ver o uso de spray de pimenta para dispersar aqueles que insistiram em montar barracas nas imediações. A proposta da Prefeitura é abrigar esses vendedores na Feira Hippie e em lojas das galerias locais. Nesta segunda hipótese, com isenção parcial do aluguel. Segundo a Secretaria de Gestão, Negócios e Parcerias (Segenp), são cerca de 700 ambulantes identificados, sendo que a maior parte já é lojista ou atua em feiras. Do total, 50 aceitaram ir para a Feira Hippie e 40 já se regularizaram. Nesta terça-feira (8), membros da categoria protestaram na Câmara Municipal. Eles rejeitam a proposta da Prefeitura e querem vender seus produtos nos horários em que as galerias e shoppings estiverem fechados. Por um lado, os camelôs atuam irregularmente e não recolhem impostos. Por outro, há um problema social histórico que deve ser levado em conta. O risco de incidentes graves é real, e o Paço municipal terá de ter habilidade para lidar com o imbróglio.