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Editorial

Contra a discriminação

Reportagem publicada na edição do fim de semana, exatamente quando se celebrava o Dia Internacional da Mulher, mostra mais um aspecto da discriminação e do desrespeito ao gênero feminino. Apenas 27% das homenagens concedidas pela Assembleia Legislativa de Goiás em 2024 foram destinadas a mulheres.

Os números ilustram uma parte da rotina de quem sofre o machismo impregnado na sociedade, que se traduz em violência, desigualdade, abusos e injustiça. No salário, na família, nas ruas e na carreira profissional, as mulheres enfrentam diariamente uma disputa desigual com os homens, mesmo em situações em que se mostram mais bem preparadas.

A estatística de violência doméstica e feminicídios revela o auge de uma trajetória de exclusão que acompanha a história da mulher.

Mudar essa realidade exige educação continuada, políticas públicas, legislação rigorosa, punição efetiva e muita determinação. Na mesma edição do fim de semana, o jornal mostra exemplos de profissionais que enfrentaram com coragem a discriminação e seguiram adiante para realizar seus sonhos.

Foi o caso da ex-gari Mariana Lucas Mendes, que hoje é doutoranda pela Universidade Rural do Rio de Janeiro, e da primeira médica goiana Stella Augusta. Que seus exemplos não sejam exceções à regra.

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