Em dois meses, o goianiense terá de incluir mais uma despesa fixa em seu orçamento: a taxa do lixo. Aprovada ainda na gestão passada, mas com pressão do prefeito Sandro Mabel (UB), ela começa a incidir em abril, provavelmente embutida na conta de água e esgoto da Saneago. Restando pouco tempo para o início da cobrança, ainda há muitas dúvidas. A principal é o valor que cada imóvel pagará. O grupo formado para regulamentar a questão ainda não chegou a um cálculo. Como mostrou reportagem do POPULAR nesta segunda-feira (2), o valor a ser rateado entre 686 mil propriedades e a Prefeitura é de R$ 520 milhões. Quanto será cobrado de cada imóvel dependerá de alguns fatores, como localização e tamanho. Segundo a lei aprovada na Câmara Municipal, a taxa mínima será de R$ 258. Há outros fatores nessa conta. O Ministério Público cita que o aterro sanitário não funciona adequadamente — não trata o chorume nem dá destinação correta ao lixo coletado, entre outros problemas. Por isso, a Prefeitura não pode cobrar a tarifa cheia.