Corredores exclusivos ou preferenciais são eficientes em dar mais fluidez para o transporte coletivo urbano. Ao reservar vias em que os ônibus circulam com mais agilidade, melhoram o serviço e, em última instância, colaboram para que menos veículos particulares encham as ruas, com resultado positivo para todos. Em Goiânia, há vários corredores. O maior deles, o Eixo Anhanguera, tem 14 quilômetros de extensão e transporta cerca de 150 mil pessoas por dia, o que dá uma medida de sua importância. Dois deles estão com obras em andamento: o Norte-Sul, que receberá o BRT, e o T-7. Como mostrou reportagem da edição de ontem, este não tem continuidade desde 2020, e as empresas que participavam da licitação para retomada desistiram do certame. Ao permitir que o transporte coletivo tenha mais rapidez, as faixas exclusivas ou prioritárias colaboram com a economia do serviço, permitindo investimento em ampliação e modernização da frota, inclusive com tecnologias mais atuais e menos poluentes. Por isso, o poder público deve se empenhar em destravar os projetos existentes, além de planejar novos corredores para toda a região metropolitana da capital.