A demora da Prefeitura de Goiânia em regularizar o atendimento nas maternidades públicas é inaceitável. Nos últimos dias, pacientes voltaram a enfrentar dificuldades, e a Secretaria Municipal de Saúde deu início à sucessão na gestão das unidades.Na quarta-feira (20), anestesistas pararam o trabalho na Maternidade Nascer Cidadão. Partos e curetagens foram suspensos.A paralisação ocorreu porque, segundo os profissionais, há uma dívida de R$ 1,35 milhão por parte da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). A Fundahc — que alega ter valores a receber da Prefeitura — começou a ser substituída na sexta-feira (22) por uma organização social, e os procedimentos foram retomados.Começa também a mudança na gestão da Maternidade Dona Iris. Há relatos de falta de insumos básicos na unidade. Já na Maternidade Célia Câmara, os partos estão suspensos há semanas.Os contratos com as entidades que vão assumir as maternidades públicas são emergenciais. Nesse período, a Prefeitura precisa dar uma solução definitiva, pois a população não pode continuar refém da incerteza quanto ao atendimento em momentos críticos.