O Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Públicos (Imas) chega à maioridade enfrentando uma grave crise. A autarquia, criada em 2007 pela Prefeitura de Goiânia, acumula dívidas em torno de R$ 250 milhões, montante que tende a crescer.Atualmente, são 83 mil usuários, incluindo servidores, dependentes e associados adjuntos. Pessoas que, muitas vezes, enfrentam dificuldades para marcar consultas e exames, além de longas esperas.A arrecadação mensal gira em torno de R$ 14 milhões, proveniente das contribuições dos servidores e da contrapartida da Prefeitura. Já as despesas são de R$ 20 milhões. O déficit mensal contribui para o aumento contínuo do passivo. No ano passado, o Paço firmou parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) com o intuito de diagnosticar os problemas que comprometem a saúde do instituto e propor ações. A atual gestão formou um grupo de trabalho com o mesmo objetivo. As medidas a serem adotadas podem ser duras, incluindo a possibilidade de aumento da contribuição, hoje de atualmente em 4%.Há risco real de colapso, que precisa ser evitado com urgência, antes que milhares de usuários fiquem desassistidos.