Uma nova etapa começa a partir de hoje para as cidades que escolheram seus prefeitos em segundo turno, que é o caso, em Goiás, de Goiânia, Aparecida e Anápolis. Embora os novos gestores só assumam suas cadeiras a partir do dia 1º de janeiro de 2025, já há muito trabalho a fazer de imediato, para tomar pé da situação fiscal e administrativa que se encontram os municípios, cuidar de uma transição sem traumas e planejar as ações mais imediatas. Nas mais diversas áreas da capital, por exemplo, há crises gigantes a serem superadas, começando pela Saúde, a maior preocupação do eleitor goianiense, segundo detectado pela pesquisa Serpes/O POPULAR. Contratos apontados como suspeitos pelo Tribunal de Contas dos Municípios devem ser imediatamente revistos de forma a evitar a sangria do dinheiro público em detrimento de investimentos absolutamente necessários, ou mesmo de compras básicas, como medicamentos para maternidades, cuja escassez ameaça a vida de mães e bebês. A contratação desenfreada de comissionados, para atender interesses políticos, as ações direcionadas a grupos privados em prejuízo à coletividade são também distorções graves que precisam, já, de pulso firme e medidas responsáveis.