A paralisação dos trabalhos nos cinco ecopontos de Goiânia é mais que um incômodo para a população; é um lamentável descaso com a saúde ambiental da cidade. E a explicação beira o absurdo: falta combustível para os veículos da Companhia Municipal de Urbanização (Comurg). É ela a responsável por retirar o material desses locais e dar a destinação adequada. O projeto original dos ecopontos é de 2018, mas ele nunca foi executado plenamente. Em 2022, a Prefeitura prometeu construir 20 unidades. Contudo, apenas cinco estão em funcionamento e, como O POPULAR mostrou, nem sempre estão com as portas abertas. Ainda assim, eles prestam um serviço importante. Desde o início do ano, foram recebidas 2 mil toneladas de material descartado, que inclui entulho, resto de podas de árvores e outros resíduos que não podem ser misturados à coleta de lixo orgânico residencial.