É preciso investigar minuciosamente os fatos que culminaram na morte de um homem dentro de um hospital em Morrinhos, no Sul goiano, no fim de semana. Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, estava em surto quando foi baleado por um policial militar, após fazer uma enfermeira refém. As informações preliminares dão conta de que Luiz Cláudio teve uma crise decorrente de hipoglicemia, o que inclui na apuração os protocolos de atendimento e de segurança da unidade de saúde. Quanto à atuação dos policiais que atenderam à ocorrência, há uma série de fatores a serem levantados: o treinamento individual, o procedimento operacional padrão e, claro, a falta de equipamentos não letais disponíveis. O uso proporcional e gradual da força deve ser levado em conta em situações de tensão. Contudo, para proteger a vida de uma refém, os agentes dispunham apenas de armamento de fogo. Ressalte-se, não é a primeira vez que caso semelhante ocorre em Goiás. Em agosto de 2022, um homem em aparente surto foi morto nas ruas do Jardim América, em Goiânia.Por fim, não custa lembrar, mais uma vez, que câmeras corporais são úteis em situações do tipo.