A revolução da inteligência artificial no mercado de trabalho está consolidada. E, com ela, novos desafios se impõem à educação pública brasileira, que não tem acompanhado as transformações. Reportagem publicada na edição do POPULAR desta segunda-feira (14) lista uma série de barreiras encontradas no ambiente escolar: 89% das instituições públicas estão conectadas em redes de baixa velocidade e só um terço dispõe de equipamentos como computadores e tablets para atividades pedagógicas. Em Goiás, apesar de 98% delas terem acesso à internet, a velocidade é inadequada em 56%, de acordo com osindicadores do Grupo Interinstitucional de Conectividade para a Educação (Gice).Em relação aos recursos humanos, faltam políticas de formação continuada para os professores, que não estão, em grande parte, preparados para lidar com a vanguarda tecnológica. Os obstáculos são gigantescos, ainda mais em um país onde metade da população não domina habilidades digitais básicas, mas devem ser enfrentados. Caso contrário, o Brasil perderá mais uma vez o bonde da história, o que será fatal para milhões de jovens que enfrentarão um mercado que desconhece fronteiras.