A posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos ocorreu em meio a uma série de ameaças e de atropelos à diplomacia. De imediato, o mundo passou a viver expectativa diferente em relação à nação mais rica do planeta. Acordos comerciais e políticas econômicas que envolvem países parceiros foram postos xeque, sem falar na questão humanitária da imigração. Mas o cenário pode não ser tão carregado como se pinta. Pelo menos na visão de analistas ouvidos pelo jornal em reportagem publicada na superedição do fim de semana. Na análise realizada com foco especial no estado, é possível vislumbrar oportunidades em meio ao jogo duro do presidente norte-americano. Setores como agronegócio, produção de energia limpa e mineral, nos quais Goiás é forte, podem ser afetados diretamente por medidas alardeadas por Trump, mas há saídas. Busca por novos mercados, especialmente União Europeia e Brics, passa ser fundamental, o que exige ação conjunta de produtores e autoridades para que novos caminhos sejam abertos para a produção goiana. É sabido que já existem negociações e acordos em andamento, mas é hora de ser assertivo e transformar a dificuldade em oportunidade, pois potencial não falta ao estado.