O Brasil comemora em 2024 os 25 anos da implantação dos medicamentos genéricos no País, uma iniciativa que facilitou o acesso de pessoas de baixa renda a remédios e possibilitou o crescimento da indústria farmacêutica, especialmente em Goiás, como mostra reportagem nesta edição. A política dos genéricos foi inspirada no que já existia nos Estados Unidos desde os anos 1960, onde a concorrência no mercado fez cair os preços. A lógica é simples: sem precisar investir em pesquisa, pois um remédio semelhante já existia, a indústria conseguia oferecer ao consumidor um produto mais barato. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, os genéricos detêm mais de 70% das vendas, o que permitiu no ano passado em faturamento de R$ 17,9 bilhões. E Anápolis tem participação fundamental nessa área, pois seu Distrito Agroindustrial (Daia) abriga o segundo maior polo farmacêutico do País, com cerca de 6 mil pessoas trabalhando, grande parte delas com mão de obra qualificada.Um exemplo a ser seguido e que deve continuar recebendo atenção de autoridades e empresas, pois está ali um setor capaz de gerar empregos para uma geração de jovens ávidos por especialização e carentes de oportunidades no mercado de trabalho goiano.