O aumento acelerado dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) levou a Secretaria de Estado da Saúde a decretar situação de emergência em Goiás. Com o decreto, o governo ganha mais flexibilidade para realizar aquisições, abrir novos leitos e contratar profissionais, inclusive de forma temporária.Desde o início do ano, já foram registrados 6,7 mil casos e 402 mortes — um aumento de 57% nos diagnósticos em comparação com o mesmo período do ano passado.Também houve crescimento nas internações, o que pressiona a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A taxa de ocupação está acima de 85%.A maioria dos casos e óbitos está associada à infecção por Influenza e Covid-19 — ambas possíveis de evitar com a vacina disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), higiene das mãos e etiqueta sanitária, como o uso de máscaras e o isolamento em caso de sintomas.São hábitos simples, aprendidos durante a pandemia, mas que vêm sendo deixados de lado nos últimos anos. Por mais que as autoridades sanitárias atuem, só com o engajamento individual será possível conter o avanço da síndrome e evitar mais mortes no estado.