O primeiro ano completo da Equatorial em Goiás frustrou o setor produtivo e demais consumidores. Em um ranking com 29 distribuidoras, elaborado pela Agência Nacional de Energias Elétrica (Aneel), a empresa ficou na última colocação — duas abaixo da alcançada em 2022, ano em que comprou a operação da Enel. Os indicadores da distribuidora, em 2023, até que melhoraram em relação ao ano anterior, mas ficaram aquém dos verificados em 2021 e 2020. O fornecimento de energia caiu mais vezes e a quantidade de horas no escuro se alongaram desde então. Quando houve a troca da Enel pela Equatorial, os empresários, especialmente da indústria, comemoraram. Porém, ainda no ano passado, segmentos já demonstraram insatisfação. A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial chegou a sugerir investimentos de recursos do setor na melhoria do sistema. A companhia alega que herdou uma rede defasada, majoritariamente monofásica, e que investiu quase R$ 2 bilhões em um ano. A concessionária acena com aportes semelhantes este ano. Os dados da Aneel mostram que, por enquanto, os resultados estão muito longe do que Goiás precisa.