No dia 12 de março de 2020, o governador Ronaldo Caiado (UB) confirmou os três primeiros casos de Covid-19 em Goiás: duas mulheres de Goiânia e uma de Rio Verde. Todas estiveram em viagens para o exterior, onde a pandemia já avançava.Em pouco tempo, o coronavírus mostraria sua capacidade de contaminação e sua letalidade. Duas semanas após os primeiros diagnósticos, já eram 38 confirmados. E, em Luziânia, entorno do Distrito Federal, ocorreu a primeira morte, de uma mulher de 61 anos.O avanço de doentes e mortos foi exponencial até a chegada das vacinas. Maria da Conceição da Silva, moradora de um abrigo de Anápolis, foi a primeira a receber uma dose, aos 71 anos.Em quatro anos, a Covid-19 deixou um rastro de 28,4 mil mortes, 16,4 milhões de vacinas aplicadas e um prejuízo econômico incalculável. Mudou comportamentos, aprofundou divergências políticas e afetou o mercado de trabalho.Foi preciso aprender a lidar com o Sars-Cov-2, mas negligenciá-lo é perigoso. Em 2024, 60 pessoas morreram por causa dele. É mais que a dengue (45 mortes), que tem assustado tanto.Não se trata de uma corrida de epidemias, mas de um chamado para que todos permaneçam alertas.