São gravíssimas as revelações sobre um possível esquema de rachadinha na Comurg, cujos detalhes foram mostrados pelo POPULAR. O jornal apurou que servidores tiveram processos de indenizações trabalhistas com movimentações incomuns, como tramitação atipicamente rápida e sumiço de registros. Em troca, parte dos valores recebidos era repassada a outros servidores que, supostamente, contribuíam para agilizar os procedimentos. A reportagem apresentou, inclusive, comprovantes de transferências via Pix entre os envolvidos. A atual gestão da companhia investiga 38 acordos extrajudiciais firmados internamente, que somam R$ 29,3 milhões. Pelo menos quatro ex-servidores já prestaram depoimento à Corregedoria. Apenas esse grupo recebeu R$ 1,4 milhão — dos quais R$ 755 mil teriam sido repassados a beneficiários do esquema.