O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) trouxe um tema relevante na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao propor uma dissertação sobre os “Desafios para valorização da herança africana no Brasil”, a prova permite explorar a riqueza do repertório dos 5 milhões de inscritos, 180 mil deles em Goiás.

Fruto de abolição tardia, a desigualdade racial é uma chaga brasileira.

Em Goiás, uma mulher negra tem salário 25,5% menor que uma não negra. No caso dos homens, a diferença é de 22,2%, diz o Relatório de Diferenças Salariais, do Ministério do Trabalho e Emprego, que ouviu 1.374 empresas no estado.

O viés se repete nos indicadores criminais. Segundo o Atlas da Violência, a taxa de homicídios é de 23,1 por 100 mil habitantes em Goiás. Na população negra, ela é de 28,6.

De acordo com o estudo, uma pessoa negra tem duas vezes mais chances de ser vítima de homicídio que uma não negra, em território goiano.

Esses são apenas alguns dos recortes possíveis. Portanto, acerta o Inep ao possibilitar que os jovens que participaram do primeiro dia do Enem reflitam sobre a questão.

Em alguns anos, eles ditarão os rumos do País. E, tomara, construirão uma nação mais igualitária.

Redação do Enem

Editorial

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Matéria - Opinião - Editorial

Editorial 

O uso excessivo das plataformas de apostas on-line, entre elas as chamadas bets, tem consequências amplamente conhecidas. Em muitos casos, há comprometimento de renda, além de sequelas comportamentais, como dependência, em casos mais graves.

O volume de dinheiro envolvido diverge, a depender do estudo, mas sempre está na casa dos bilhões. As consultorias calculam algo em torno de 0,1% a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, no último ano. Em relação à renda familiar, os gastos com os jogos digitais orbitam entre 0,2% a 0,5%, sendo mais altos quanto menores os ganhos.

A entidade que agrega as empresas do setor diz que os brasileiros destinam R$ 16 bilhões por ano nas diversas modalidades, com destaque para as apostas esportivas.

Como mostrou reportagem do POPULAR nesta segunda-feira (4), o Paço formou a comissão encarregada de licitar o serviço, que poderá explorar apostas esportivas, raspadinhas ou prognósticos numéricos, nos moldes das loterias da Caixa.

É bom lembrar, ainda, que Goiás não tem um bom histórico em relação aos jogos de azar, estatais ou não.

Diante disso, a proposta da Prefeitura de Goiânia de criar uma loteria municipal é um despropósito.

Loteria municipal

A expectativa de alunos e professores de que o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 abordaria o uso da inteligência artificial ou as mudanças climáticas não foi atendida neste domingo (3), no primeiro dia de prova. Para esta edição, o tema escolhido surpreendeu os candidatos e voltou a exigir uma análise sobre a pluralidade da sociedade brasileira, ao tratar sobre os “desafios para a valorização da herança africana no Brasil”.

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Em Goiás, mais de 150 mil candidatos se inscreveram para o exame que, neste primeiro dia de aplicação, contou com as provas de redação – elaboração de um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas –, linguagens e códigos e ciências humanas, sendo 45 questões em cada caderno. Com os portões fechados a partir das 13 horas, a prova teve duração de cinco horas e meia, com início às 13h30 e término às 19 horas.

Mesmo com a surpresa em relação ao tema da redação, candidatos ouvidos pelo POPULAR comentaram que não tiveram grandes dificuldades para elaborar um conteúdo. Para a concluinte do ensino médio Emanuely Pinheiro, de 18 anos, a abordagem não estava “fora do que já vi na escola”. Ela conta ter gostado do tema, mesmo tendo sido inesperado. “Estava dentro do que estudei”, cita. A estudante Kaellen Doicher, de 17, também viu o tema com bons olhos. Para ela, as questões levantadas nos cadernos deste primeiro dia abordaram conteúdos que auxiliavam na escrita.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/tema-da-redac-o-do-enem-e-desafios-para-a-valorizac-o-da-heranca-africana-no-brasil-1.3194909">Tema da redação do Enem é Desafios para a valorização da herança africana no Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/enem-alunos-gostam-do-tema-da-redac-o-e-avaliam-primeiro-dia-de-provas-como-facil-1.3194947">Enem: Alunos gostam do tema da redação e avaliam primeiro dia de provas como fácil</a></div>

Para elas, o tema da redação estaria ligado à inteligência artificial ou mudanças climáticas, assuntos atuais e recorrentes. A universitária Maria Eduarda Faloni, de 25 anos, a monitora infantil Yasmin Giovana Ioppi, de 20, e o estudante Marcos Kauê Oliveira, 17, também foram com a mesma expectativa. No entanto, em geral, todos consideraram ter maior facilidade com o eixo temático definido para a edição deste ano.

Para o professor de Redação do Colégio Integrado, Rafael Boni, o tema não foi surpresa e já estava sendo trabalhado com os estudantes da instituição. Ele considera que a estrutura da frase tema da redação foi mais fácil em 2024 do que em anos anteriores – quando foram usados termos como “invisibilização” –, por ser mais direta. “São vocábulos que podem dificultar a compreensão. Quando pedem para apontar os desafios para a valorização da herança africana no Brasil, isso já implica pensar nas causas do problema.”

Em 2023, o tema foi “desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Em 2022, foram abordados os “desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”. Já em 2021, o tema foi “invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”. Segundo Boni, assim como em outros anos, a redação do Enem 2024 exigiu dos candidatos uma argumentação que leva em consideração a diversidade. Neste caso, quem fez a prova precisou olhar para o Brasil que existe para além da História contada pelos colonizadores. “O Brasil é formado por outras histórias. Pensar a herança africana é pensar um processo de reparação e de formação de um País que está inserido dentro da cultura africana”, aponta.

Ele destaca que temas como esse são importantes, pois extrapolam o contexto da prova e fazem com que os candidatos reflitam sobre como, historicamente, a herança africana foi negligenciada como uma das formas de se compreender o povo brasileiro. “Consegue colocar o candidato para refletir como um sujeito que é cidadão e que precisa se posicionar a partir de uma perspectiva que não é distante dele”, pondera. Conforme o Censo de 2022, 54,18% da população de Goiás se identifica como parda, enquanto 36,24% se declara como branca e 9,19%, preta.

O professor Carlos André, da escola de redação Instituto Carlos André, concorda que o tema era esperado, pois envolve a lógica da cidadania, mas frisa que sua abordagem não é simples. “O candidato precisou escrever lembrando que é um brasileiro que tem herança africana. Pensar a herança africana pensando apenas nos africanos é um equívoco. É preciso falar do assunto, falando de brasilidade”, diz.

Nesse sentido, ele reforça que os candidatos que se aproveitaram do repertório sociocultural do Brasil que tem ligação direta com a África, terminaram a redação em vantagem. “É possível citar músicas, autores e o próprio vocabulário. Algumas palavras que existem aqui (no Brasil), não existem em Portugal. Minhoca, por exemplo, é uma palavra africana”, esclarece Carlos André.

<h2>Atualidade</h2>

Em meio aos cadernos de linguagens e códigos e ciências humanas, a avaliação dos professores é de uma abordagem com temáticas da atualidade. Doutora em Linguística e professora do Colégio Degraus, Marina Mesquita comenta que a prova estava dentro do esperado, mas com uma abordagem de temas mais atuais e cotidianos. “Além disso, uma escolha de temas que valorizam as culturas populares. Talvez seja difícil essa prova para alunos que não tenham costume de ler, de dialogar com o Brasil plural”, pontua.

Professor de Linguagens e Redação, Jairo Beraldo considera que a prova valorizou aspectos de cultura e memória, de patrimônio linguístico e as novas tecnologias de comunicação. “Por exemplo, tivemos questões sobre podcast, questões sobre uso de memes, linguagem artística indígena, questões de literatura ligadas ao contexto de abolição. Uma prova bem dentro da linha temática de direitos humanos, de inclusão, de valorização do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Em relação a conteúdos, não foi uma prova que surpreendeu, foi bem dentro do esperado”, frisou Jairo, que atua nos colégios particulares Arena, Verum, Simbios, Statera, Maplebear e Pra Ser Médico (PSM).

A mesma análise também é feita nas questões de ciências humanas, conforme cita o professor de Sociologia do Verum Vestibulares, Tulio Carlos Borges. “É colocado como uma ‘tradição’, mas não necessariamente uma regra, que as questões que são abordadas ao longo da prova principalmente nesse primeiro dia de linguagens e ciências humanas sigam um pouco a temática da redação. Esse ano, a gente teve uma quantidade de questões bastante expressiva relacionada a temas como diversidade cultural, democracia, movimentos sociais e representatividade popular”, cita.

Para ele, o caderno trouxe uma nova configuração ao abordar questões de modo interdisciplinar. “Quando a gente conversa entre os professores depois da prova, é comum que a gente tente identificar ‘ah, isso aqui é uma questão de geografia, essa de história, de sociologia’. Essa prova ela traz muito a cara desse Novo Ensino Médio (NEM). Embora o Enem não o tenha adotado ainda, a gente já sente isso nessa prova. Então, eu diria que a prova realmente foi de ciências humanas, questões realmente interdisciplinares.”

As questões com temáticas da atualidade chamaram atenção do professor de Geografia e Atualidades do Colégio Degraus, Zé Soares. “O Enem tem um histórico de não cobrar temas tão atualizados”, comenta, ao citar que neste ano a prova contemplou tanto assuntos atuais quanto históricos. “E valorizou bastante a questão cultural e social”, complementa. Para o docente, a adoção de um vocabulário mais simples também foi um destaque nesta prova. “Diferentemente de outros anos, onde houve provas recheadas de palavras que não eram de conhecimento dos alunos em geral, nessa prova, não: já tem uma linguagem mais simples, que facilita a resolução. É uma linguagem mais acessível, que facilita a resolução por parte dos alunos. Assim, fica mais democrático”, pondera.

Redação do Enem foca pluralidade brasileira

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Matéria - Cidades

Primeiro dia

O tema da redação do Enem 2024 é "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil". O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, nas redes sociais logo após o início da prova neste domingo (3).

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Os candidatos devem elaborar um texto dissertativo e com uma proposta de intervenção sobre o tema. Na edição passada, o tema foi os "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/enem-de-ansiosos-a-confiantes-jovens-que-querem-cursar-medicina-biologia-e-educac-o-fisica-chegam-cedo-para-prova-1.3194887" target="_blank">Enem:&nbsp;De ansiosos a confiantes, jovens que querem cursar medicina, biologia e educação física chegam cedo para prova</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-150-mil-alunos-devem-fazer-o-enem-em-goias-neste-domingo-veja-o-que-pode-levar-1.3193933" target="_blank">Mais de 150 mil alunos devem fazer o Enem em Goiás neste domingo; veja o que pode levar</a></div>

A redação costuma ser determinante para discriminar os candidatos que conseguem uma vaga na universidade, já que representa 20% da nota final. É a única área, por exemplo, em que é possível chegar à nota mil, o que resulta em um peso relevante na média final do candidato.

O texto da redaçã é corrigido a partir de cinco competências, com valor de 200 pontos cada uma: o domínio do português, compreensão do tema e aplicação de conceitos, articulação de informações, coesão e proposta de intervenção.

Esta última competência é uma inovação do Enem e não costuma ser cobrada em outros vestibulares. É nela que os alunos das redes estaduais têm as piores notas na comparação com quem estudou em escolas particulares, segundo a pesquisa.

Além da redação, os candidatos também fazem neste domingo as provas de ciências humanas e linguagens, com 45 questões objetivas de cada uma.

O Enem deste ano recebeu mais de 4,32 milhões de inscrições em todo o país. O exame é uma das principais portas de entrada no ensino superior por meio da plataforma Sisu (Sistema de Seleção Unificada), além de ser usado para ter acesso ao Fies (Financiamento Estudantil) e ao Prouni (Programa Universidade para Todos). Suas notas também são usadas nos processos seletivos de instituições públicas e privadas Brasil afora.

No próximo domingo (10), os participantes fazem as provas de ciências da natureza e suas tecnologias, assim como de matemática e suas tecnologias. São 45 questões em cada área do conhecimento.

Veja quais foram os últimos temas da redação do Enem

-2023 — Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil

-2022 — Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

-2021 — Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil

-2020 — O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

-2019 — Democratização do acesso ao cinema no Brasil

-2018 — Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

-2017 — Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil;

-2016 — Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil;

-2015 — A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira;

Tema da redação do Enem é Desafios para a valorização da herança africana no Brasil

EDUCAÇÃO 

Entre ansiosos e confiantes, muitos estudantes que vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (3) chegaram cedo aos locais de prova. Este foi o caso dos irmãos Luiz Felipe Rocha, de 19 anos, e Kaiky Rocha Santos, de 17, que chegaram às 11 horas na Pontifícia Universidade Católica de Goiás da Praça Universitária, para garantir a entrada para a realização da prova.&nbsp;

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“Eu vim mais como treineiro, para tentar passar ou em medicina ou odontologia. A ansiedade bate um pouco na hora da prova, mas como estudamos e focamos o ano todo, é só ter fé que vai ter sucesso”, afirmou Luiz Felipe.

Já Kayky, disse que quer cursar biologia para estudar sobre os insetos. “Eu sempre gostei de insetos, então queria estudar um pouco mais sobre isso”, contou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-150-mil-alunos-devem-fazer-o-enem-em-goias-neste-domingo-veja-o-que-pode-levar-1.3193933" target="_blank">Mais de 150 mil alunos devem fazer o Enem em Goiás neste domingo; veja o que pode levar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/enem-retoma-numero-de-inscritos-mas-pais-vive-estagnac-o-de-vagas-no-ensino-superior-publico-1.3194646" target="_blank">Enem retoma número de inscritos, mas país vive estagnação de vagas no ensino superior público</a></div>

O estudante Lucas Afonso Quintanilha, por sua vez, relatou que não tem um curso definido ainda, mas que gosta de Educação Física. “É a primeira vez que faço [a prova] valendo, mas está tranquilo. Ainda estou um pouco indeciso com o curso, e ano que vem vou me preparar mais. Já curso técnico em informática. Eu jogo futebol, gosto de todos os esportes e tudo relacionado a isso”, pontuou.&nbsp;

Renzo Martins Gualberto, é professor de física, química e matemática e vai fazer o Enem para tentar ingressar no curso de medicina, na Universidade Federal de Goiás (UFG).&nbsp;

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Renzo Martins Gualberto (Gilmara Roberto/g1 Goiás)

“Vou tentar medicina. Fiz muitos exercícios, muita revisão. Eu acho muito bom [voltar a estudar], para nós como professores, porque via de regra os professores perdem um pouco o contato com a prova, porque fazer uma prova não é somente saber a matéria. Independentemente do que aconteça isso agrega muito na minha profissão, que é dar aulas”, ressaltou.&nbsp;

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Francielen Souza Oliveira (Gilmara Roberto/g1 Goiás)

Outra estudante que deseja cursar medicina é Francielen Souza Oliveira, 24 anos. “Contratei um cursinho online, trabalhando e chegava em casa cansada, mas estava lá estudando pelo menos duas ou três horas de estudo. Fiz o que eu pude, não me cobrei tanto nisso”, contou.&nbsp;

A jovem ressaltou que fez um curso técnico em enfermagem, inspirada pela avó que já foi enfermeira. “Me apaixonei pela medicina e decidi tentar, já que é algo que está crescendo no meu coração”, completou.&nbsp;

<h2>Enem em Goiás</h2>

Em Goiás, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-150-mil-alunos-devem-fazer-o-enem-em-goias-neste-domingo-veja-o-que-pode-levar-1.3193933" target="_blank">150.770 mil alunos devem fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio</a> (Enem) 2024, neste domingo (3).&nbsp; Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ao todo, mais de 5 milhões de inscritos foram confirmados no Brasil.&nbsp;

Dos inscritos confirmados em Goiás, 67.692 estão cursando a última série do Ensino Médio, e 47.541 inscritos já terminaram a escola. Além disso, 34.382 alunos estão no Ensino Médio, mas não vão concluir os estudos neste ano.&nbsp;

No estado, 86.101 inscrições foram gratuitas, enquanto 64.669 foram pagas. Neste primeiro final de semana, os inscritos testam conhecimentos de linguagens, ciências humanas e redação.

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