O Ministério da Educação (MEC) publicou novas diretrizes para a educação a distância (EAD) no ensino superior. Alguns cursos não poderão ser ofertados nessa modalidade e outros deverão adotar o modelo semipresencial — uma novidade, na qual pelo menos 40% das aulas devem ser presenciais e 20% das atividades remotas precisam ser síncronas, ou seja, com participação simultânea de docentes e alunos. Conforme as novas regras, as licenciaturas — cursos que formam professores — terão de ser, obrigatoriamente, presenciais ou semipresenciais. O objetivo é conter a expansão desenfreada dos cursos sem garantias mínimas de qualidade. As avaliações de desempenho do ensino superior demonstram queda nas notas: já as matrículas na EaD cresceram 326% desde 2013, segundo o Mapa do Ensino Superior do Brasil, e hoje já representam metade do total do ensino superior.