Em janeiro de 2026 começa o período de transição da reforma tributária, que será plenamente implementada em 2033.Nesta primeira etapa, tem início a adoção do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual e municipal, e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal. Inicialmente, as alíquotas de 0,1% (IBS) e 0,9% (CBS) serão informativas, sem cobrança efetiva.O extenso cronograma — que culminará na simplificação da confusa e onerosa “sopa de letrinhas” tributária atual — tem justamente o objetivo de permitir os ajustes necessários. Porém, muitas empresas em Goiás, sobretudo as pequenas e médias, ainda estão atrasadas.A reforma atingirá cada segmento da economia de maneira distinta. O setor de serviços, por exemplo, teme uma sobrecarga e o aumento de custos. Já a indústria pode se beneficiar com o fim do efeito cascata do atual sistema tributário.Estados como Goiás precisam se preparar para uma transformação profunda, especialmente com o fim dos incentivos fiscais ao término do período de transição.De modo geral, os efeitos da reforma tendem a ser positivos, pois ela aproxima o Brasil dos modelos de tributação praticados nas economias mais saudáveis.