Desafio urbano que ganhou força após a morte de dois jovens — ambos eletrocutados —, o reordenamento da fiação nas ruas das grandes e médias cidades de Goiás é urgente, mas complexo. Em Anápolis, o prefeito Márcio Corrêa (PL) iniciou um programa para limpar os trechos mais críticos em 180 dias. O trabalho mais amplo, em toda a cidade, deve levar pelo menos um ano. Em setembro, João Victor Gontijo Oliveira, de apenas 10 anos, morreu ao tocar um fio de telefonia energizado. Em Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB), a concessionária de energia Equatorial e representantes de empresas de telecomunicações se comprometeram a iniciar um trabalho emergencial ainda este mês. Contudo, o serviço pode levar até três anos. Também em setembro, Nathaly Rodrigues do Nascimento, de 17 anos, morreu após pisar em uma poça com fios de alta tensão rompidos.