Uma das reportagens da edição do POPULAR, desta sexta-feira (27), chama a atenção para um aspecto negligenciado em relação às ondas de calor que se repetem no Brasil: as consequências para a saúde humana, especialmente entre os mais velhos. Conforme especialistas explicam, os idosos são mais vulneráveis às altas temperaturas. Eles tendem a sentir menos sede, por causa de modificações orgânicas, e correm mais risco de desidratação. Também estão mais suscetíveis a outros efeitos maléficos, como diminuição da qualidade do sono, episódios de confusão mental, complicações renais e risco aumentado de problemas cardiovasculares. Conjugado às baixas taxas de umidade do ar, o calor pode culminar em eventos mais graves e, consequentemente, na necessidade de busca de ajuda emergencial. Com a normalização das ondas de calor — Goiás vive a sétima do ano e outra deve começar neste fim de semana —, os governos terão de se preparar para os impactos no sistema de saúde, por meio de mapeamento de populações mais vulneráveis e áreas de maior risco, capacitação dos profissionais e necessidade de aportes extraordinários em cenários extremos.