A informação de um surto de H1N1 em escolas particulares de Goiânia já é suficientemente grave. Especialmente quando há dezenas de casos e duas mortes de crianças sob investigação. Mais assustador ainda quando se constata que várias salas de vacinação na capital não estão funcionando total ou parcialmente por falta de pessoal para atendimento. A Secretaria Estadual de Saúde chegou a apontar 20 locais de imunização, sob responsabilidade municipal, com operação prejudicada em um momento de emergência na saúde. A situação chegou à atual gravidade, em grande parte, por causa da baixa procura pela vacinação, outra constatação dramática. A tendência agora seria uma corrida em busca da imunização diante das notícias de proliferação de casos, com evolução para complicações e até óbitos No entanto, muitas famílias podem ter dificuldade para conseguir atendimento, pela falta de planejamento nos meses finais de mandato da atual administração municipal. São vidas que estão em jogo, e negligenciar a prevenção pode ganhar a dimensão de um ato criminoso. É preciso intervenção imediata para que os índices vacinais não sejam ainda mais afetados e todos tenham direito de se proteger.