O sistema de transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia tem duas tarifas: a pública, paga pelos usuários, e a técnica, que é o valor integral. A diferença entre ambas é custeada por subsídios do governo do estado e das prefeituras que compõem a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). Desde que o modelo foi instituído, em 2019, a tarifa pública segue congelada, em R$ 4,30. Já a tarifa técnica foi de R$ 7,64 para R$ 9,93. Portanto, o repasse do poder público para as empresas que exploram o serviço subiu 30%. O último reajuste, ocorrido em janeiro, veio com a promessa de investimentos em melhorias. Entre elas, a aquisição de ônibus elétricos para o Eixo-Anhanguera e para o BRT e reforma de 19 plataformas de embarque e 5 terminais, ao longo da principal avenida de Goiânia. O cliente do transporte coletivo não sente o aumento no bolso quando passa pelas catracas dos veículos, paradas e terminais. Mas todos os goianos acabam pagando o novo valor indiretamente, por meio de impostos.