Assim como o mundo tecnológico tem pressa e apresenta uma novidade atrás da outra, Goiás também tem acelerado seu desempenho nessa área e se mostra cada vez mais na vanguarda. Reportagem na superedição de fim de semana mostrou que o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da UFG começou a receber supercomputador e chip que vão ampliar em cerca de 12 vezes a capacidade computacional. O feito é inédito no Hemisfério Sul, segundo o coordenador científico do Ceia-UFG, Anderson Soares. A nova infraestrutura é mais um passo no pioneirismo da UFG, que foi a primeira no País a criar o curso de Inteligência Artificial. Na semana que passou, assim como ocorre com frequência, mais uma equipe goiana com estudantes de robótica se habilitou a participar de eventos internacionais. Dessa vez foram alunos de um colégio militar de Catalão. Também na última semana, foi divulgado que a comunidade JK se tornou a primeira de Goiânia a integrar o programa Favela 3D (Digna, Digital e Desenvolvida), um projeto que visa erradicar a pobreza e planejar o futuro usando IA. Embora diferentes, essas iniciativas mostram a inquietação e a vontade de progredir usando o que há de mais moderno. Além de louvar esse empreendedorismo, é preciso incentivar e criar oportunidades nessa área, pois está claro que talento não nos falta.