O motorista de Goiânia não sabe o que é mais difícil: encontrar uma vaga para estacionar ou um ponto para aquisição do bilhete da Área Azul. O problema da falta de espaço é comum em toda a capital, mas piora muito no Centro e na região de Campinas — justamente onde há exigência de pagamento, pois são áreas mais disputadas.O estacionamento rotativo pago é uma saída para organizar o fluxo de automóveis. Só que, no caso da capital, o sistema de controle é arcaico e ineficiente. A bem da verdade, a fiscalização não é das mais presentes.Assim, a Prefeitura finge que fiscaliza, e os condutores fingem que obedecem à regulamentação, transformando a vida de quem precisa circular pelo Centro e por Campinas em um inferno.Como O POPULAR mostrou na edição desta quinta-feira (13), a Prefeitura tenta, mais uma vez, dar um mínimo de ordem à Área Azul. Além do chamamento público para que uma empresa opere um sistema digital de vagas, haverá aumento nos valores e ampliação de abrangência, incluindo novos bairros.Projetos similares naufragaram anteriormente. O desfecho, desta vez, precisa ser diferente, pois organizar as vagas é contribuir para a mobilidade.