Passados os meses iniciais da atual gestão municipal, tão necessários para reestruturação e ordenamento da administração de Goiânia, o momento é de unir forças para que boas iniciativas, previstas em lei, tenham condições de sair do campo das ideias e efetivamente resultar em mais oportunidades de geração de emprego, renda e riqueza para a população goianiense. É hora de planejarmos e agirmos na construção da Goiânia que desejamos para os próximos 50 anos.

Mais do que nunca precisamos de soluções criativas que atendam às especificidades de nossa capital. Goiânia tem vocação para atividades econômicas fortes. Um exemplo é a área de saúde, na qual somos referência para o Brasil e o mundo. Agora precisamos investir na concretização dos polos econômicos e dos arranjos produtivos locais. São atividades economicamente sustentáveis, que trazem boas perspectivas. Temos os projetos de Revitalização do Centro e Calçada da Fama, para ficar em dois exemplos.

Na gestão anterior, conseguimos positivar, isto é, inserir em leis, os polos e arranjos produtivos, nos novos Plano Diretor e Código Tributário. O desafio, agora, é tornar essas iniciativas reais. E a melhor forma de fazer isso é com planejamento e participação popular. Esses polos industriais regionais são alternativas realmente viáveis para dar ao cidadão a oportunidade de trabalhar perto de sua casa.

Isso reduz o tempo de deslocamento, com reflexo na melhor mobilidade urbana, e se traduz em qualidade de vida. Uma das primeiras experiências que tivemos foi com o Polo Industrial, Empresarial e de Serviços, no entorno do Aeródromo Nacional de Aviação, regulamentado em 2023, após ampla discussão. Esse Polo no entorno do Aeródromo foi uma conquista muito significativa, já gera muitos empregos e tem potencial para muito mais.

Temos espaço e disposição para avançar. Isso passa por investimentos em desburocratização, incentivos fiscais, para fomentar o desenvolvimento dos polos que já existem e trabalhar na criação de outros. Temos o polo moveleiro na Região Norte, que já é referência, mas precisa de incentivos para se consolidar ainda mais.

Estamos em um momento de discussão sobre o aproveitamento de resíduos e a destinação do lixo produzido nas grandes cidades, debate que vem sendo feito com responsabilidade e consciência em Goiânia. Uma ideia é criar um polo da reciclagem, que deve ser uma realidade próximo ao Aterro Sanitário de Goiânia, na Região Noroeste, onde já existem cooperativas que só têm a ganhar com isso.

Estamos participando também de iniciativas para a revitalização do Centro de Goiânia. São ações que podem ser fortalecidas por meio da gastronomia, do entretenimento, que também são pontos fortes para a atração de turistas e a consequente geração de empregos e de arrecadação. Temos um “polo” tecnológico espalhado pela cidade, em vez de ser concentrado em um único lugar. Mas ele também pode ser estrategicamente utilizado para dar nova vida ao Centro, como em outras capitais.

Falar em revitalização do Centro pode parecer recorrente. É fato que já houve outras discussões a respeito, que ficaram pelo caminho. Mas temos a oportunidade de oferecer alternativas inteligentes às indústrias do entretenimento, da gastronomia, do turismo, com a realização de grandes eventos, atração de público. Isso, sim, é revitalizar, dos pontos de vista urbanístico e econômico, como Goiânia merece.

Lucas Kitão, vereador em Goiânia

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Goiânia dos próximos 50 anos

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Matéria - Opinião

Lucas Kitão

Setembro Amarelo nos lembra de duas verdades que nos acompanham: a vida e a morte. A vida, com suas cores, dores e descobertas. A morte, inevitável, que nos fala de fragilidade e urgência. Entre essas duas certezas está o suicídio — não como escolha pela finitude em si, mas como uma tentativa desesperada de silenciar uma dor emocional insuportável.

Em 2024, o Brasil registrou 16.218 suicídios, média de 44 por dia, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de uma leve queda em relação a 2023, o número segue alarmante. O cenário é ainda mais crítico entre jovens: entre 2011 e 2022, a taxa de suicídio cresceu 6% ao ano, enquanto os casos de autolesão aumentaram 29% ao ano, de acordo com a Fiocruz. Cada número é uma vida perdida, uma família em luto, um futuro interrompido.

O que leva alguém a desistir? Geralmente não é a vontade de morrer, mas o desejo de acabar com o sofrimento: medo do fracasso, solidão, sensação de não pertencer, vazio de sentido. Quando a dor parece maior que a esperança, a morte se apresenta como saída.

O contraditório é que enfrentamos fortes tabus sobre saúde mental. Muitos acreditam que buscar ajuda psicológica é sinal de fraqueza ou “frescura”. Esse preconceito silencia dores, adia diagnósticos e afasta as pessoas do cuidado necessário. Precisamos normalizar o sofrimento psíquico como parte da experiência humana e compreender que pedir ajuda é sinal de força, não de fraqueza.

Vivemos um tempo paradoxal: hiperconectados, porém cada vez mais sozinhos. As redes sociais, embora ofereçam pontes, muitas vezes nos aprisionam em comparações irreais, onde a vida do outro parece perfeita e a nossa, insuficiente. A tecnologia, quando usada de forma superficial, afasta mais do que aproxima.

O excesso de exposição e a busca por validação constante geram ansiedade, sensação de inferioridade e desconexão consigo mesmo. Estamos cercados de vozes, mas carentes de escuta genuína. Por isso, mais do que nunca, precisamos resgatar vínculos reais e presença afetiva.

A psicologia oferece caminhos: a terapia cognitivo-comportamental ajuda a reorganizar pensamentos; a psicologia corporal mostra como liberar tensões físicas devolve resiliência; e a psicologia transpessoal lembra da importância de propósito e conexão espiritual. Mas nenhuma técnica substitui o gesto humano: estar perto, oferecer apoio, cuidar das relações.

Construir uma vida de propósito não significa viver sem dores, mas sim aprender a enfrentá-las com vínculos fortes, saúde mental e gosto pela jornada. Terapia, apoio médico, autocuidado, prática de atividades que tragam sentido e, sobretudo, vínculos autênticos são pilares que fortalecem a escolha pela vida.

Se você atravessa um momento de dor, saiba: pedir ajuda é um ato de coragem. E se você está bem, olhe ao redor. Uma palavra, um gesto, uma escuta verdadeira podem ser a diferença entre desistir e continuar. Setembro Amarelo nos recorda que cada vida importa. Que sejamos, todos, um pouco mais humanos.

Fabiane Fagundes, neuropsicóloga e comunicadora

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Tempos mais humanos

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Fabiane Fagundes 

Webstories - Frente fria vinda do Norte do País pode provocar pancadas de chuva em Goiás

Uma frente fria combinada com a umidade transportada por ventos vindos do Norte do País pode provocar pancadas de chuva isoladas em Goiás a partir desta quarta-feira (17), segundo o Centro de Informações Hidrológicas, Meteorológicas e Geológicas de Goiás (Cimehgo).&nbsp;

No Centro-Oeste pode ter aumento da umidade em parte da região, com formação de núcleos de chuva isolados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e sul de Goiás.&nbsp;

Na capital, a previsão é de sol com possibilidade de chuva isolada. A temperatura máxima pode chegar a 36°C. Segundo o gerente do Cimehgo, André Amorim, a previsão de chuva para a capital deve ocorrer nos dias 23 e 24 de setembro.

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/moradores-registram-chuva-em-diferentes-cidades-de-goias-videos-1.3312294#google_vignette" target="_self">chuva registrada em algumas localidades no interior</a> do estado, neste domingo (14), foi resultado da umidade vinda do Mato Grosso, que favoreceu a formação de instabilidades no noroeste e norte do estado. André explicou que também houve registro de rajadas de vento em algumas regiões do estado.

<div attr-cid="policy:1.3312650" attr-version="policy:1.3312650:1757974165" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3312650" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3312650', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3312650">Webstories - Frente fria vinda do Norte do País pode provocar pancadas de chuva em Goiás (1.3312650)</a></div>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/moradores-registram-chuva-em-diferentes-cidades-de-goias-videos-1.3312294#google_vignette" style="font-size: 12px;" target="_self">Moradores registram chuva em diferentes cidades de Goiás; vídeos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/calor-e-tempo-firme-predominam-em-goias-mas-chegada-de-frente-fria-pode-trazer-alivio-1.3311935#state=0ac90881-17a7-4f60-8f9b-22d58be53b79&amp;session_state=7800afc9-048e-455d-b653-fdad46f53af9&amp;code=db97d159-1c7b-4328-9a1e-d22ba10ff8db.7800afc9-048e-455d-b653-fdad46f53af9.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" style="font-size: 12px;" target="_self">Calor e tempo firme predominam em Goiás, mas chegada de frente fria pode trazer alívio</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/termometros-superam-os-40-c-em-tres-cidades-goianas-1.3311867" style="font-size: 12px;" target="_self">Termômetros superam os 40ºC em três cidades goianas</a></div>

Entre os municípios que receberam chuva estão Porangatu (16,4 mm), Nova Crixás (18,8 mm), Mozarlândia (13,6 mm), Santa Terezinha de Goiás (14,4 mm), Rubiataba (17,6 mm) e outros com volumes menores.

Mesmo com esses registros, a seca continua intensa em Goiás. São 134 dias sem chuva no norte do estado, 132 dias no leste e 116 dias nas regiões sudoeste e sul, de acordo com o boletim informativo de meteorologia.

Frente fria vinda do Norte do País pode provocar pancadas de chuva em Goiás

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Tempo instável

A eleição da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) para o biênio 2026/2028 terá candidatura única. A chapa é a “Nossa AGMP”, encabeçada pelo promotor de Justiça Leandro Koiti Murata, atual presidente da entidade.&nbsp;O pleito está marcado para o dia 7 de novembro deste ano, na sede da AGMP, em Goiânia.&nbsp;

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Murata assumiu a presidência no último dia 8 de setembro após a <a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-procurador-geral-de-justica-benedito-torres-neto-se-aposenta-1.3307674" target="_self">aposentadoria e renúncia do ex-procurador de Justiça Benedito Torres Neto</a>. Ele permanecerá no comando até 31 de janeiro de 2026, data de encerramento do mandato em curso. A partir de fevereiro, será empossado novamente dando continuidade à sua gestão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-procurador-geral-de-justica-benedito-torres-neto-se-aposenta-1.3307674" target="_self">Ex-procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto se aposenta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/agmp-diz-que-caiado-desconsiderou-independencia-da-instituic-o-1.3278263" target="_self">AGMP diz que Caiado desconsiderou independência da instituição</a></div>

<h2>Composição</h2>

O Conselho Fiscal da chapa tem seis ex-presidentes da AGMP: Lauro Machado Nogueira, Yara Alves Ferreira e Silva, Alencar José Vital, Vinicius Jacarandá Maciel, Myrthes de Almeida Guerra Marques e José Carlos Miranda Nery Júnior. &nbsp;

Já a diretoria é composta por seis mulheres e três homens. O objetivo é valorizar a diversidade de gênero e garantir maior pluralidade nas decisões internas, especialmente em áreas ligadas à integração, cultura, comunicação e defesa da mulher. Confira a composição abaixo:

<ul>
	<li>Leandro Koiti Murata – Presidente&nbsp;</li>
	<li>Luciano Miranda Meireles – Vice-Presidente&nbsp;</li>
	<li>Luiza Prata Neiva Fonseca – Secretária-Geral&nbsp;</li>
	<li>Spiridon Nicofotis Anyfantis – Diretor de Assuntos Institucionais&nbsp;</li>
	<li>Carla Fleury de Souza – Diretora Sociocultural&nbsp;</li>
	<li>Antonella da Cunha Paladino – Diretora de Esportes e Lazer&nbsp;</li>
	<li>Regina Marcia Himenes – Diretora de Integração&nbsp;</li>
	<li>Tânia D´Able Rocha de Torres Bandeira – Diretora da Mulher&nbsp;</li>
	<li>Thiago Galindo Placheski – Diretor de Comunicação&nbsp;</li>
	<li>Camila Fernandes Mendonça – Diretora Financeira&nbsp;</li>
</ul>

&nbsp;

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Eleição da Associação Goiana do Ministério Público terá candidatura única

2026/2028