O presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres, disse, nesta segunda-feira (20), que os promotores tinham mais "liberdade para expressar os seus direitos e pensamentos com relação a todas as situações", no período em que ele era procurador-geral de Justiça do Estado, e o governador não era Ronaldo Caiado (UB). A declaração foi dada ao ser questionado pela jornalista Cileide Alves, durante o programa “Chega pra Cá", sobre o afastamento do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, após o mesmo sugerir o fim da Polícia Militar e ser duramente criticado pelo governador. Torres Neto elegeu-se pela sexta vez, em 10 de novembro, presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGPM). Com mais de 70% dos votos, derrotou a chapa da promotora Lucinéia Vieira Matos, candidata que teve apoio de promotores e procuradores ligados ao comando do Ministério Público, liderado pelo procurador-geral Cyro Terra.