O tímido lançamento do senador Flávio Bolsonaro à Presidência, por ele próprio, numa mera notinha,, deixa dúvidas se é para valer ou não, racha a direita e é comemorado pelo lulismo. Tudo somado, o principal efeito foi o oposto do desejado pela família: deflagrar uma campanha de setores políticos, econômicos e financeiros a favor de Tarcísio Gomes de Freitas. O não a Flávio é o sim a Tarcísio contra Lula 
 
Como levar a sério um lançamento feito pelo próprio interessado, numa nota desenxabida, no fim tarde de uma sexta-feira? A primeira impressão foi natural: isso não é sério, foi só para conter a onda pró Michelle, enquanto é tempo. Ou seja, um movimento preventivo. 
 
E como reagiu a direita? Como sempre, rachada. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que nem sequer foi informado pelo "capitão Bolsonaro", usou um tom conformado: "Flávio me disse que o nosso capitão confirmou sua pré-candidatura. Então, se Bolsonaro falou, está falado!" Soa assim: "Ah, tá bem". 
 
O Centrão não tem pressa nem bate de frente com o bolsonarismo, só espera as condições ideais de tempo e temperatura para definir o barco pular e o rumo. Neste momento, não parece ser nem o barco nem o rumo do bolsonarismo, seja com Flávio ou não. O PSD, por exemplo, topa a aventura? 
 
E o lulismo considera Flávio o adversário ideal. Divide a direita e carrega a alta rejeição ao pai e seus próprios "esqueletos no armário": rachadinhas, loja de chocolate, casa milionária mal explicada. Bem, nessa seara, Lula não leva nenhuma vantagem... 
 
A partir da dúvida, do racha da direita e da comemoração na esquerda, compreende-se por que a bolsa despencou: Flávio Bolsonaro, não! Ou melhor, nenhum Bolsonaro! Quem, então? Tarcísio, que vem sendo moldado para garantir os votos bolsonaristas e ampliá-los com os do centro, particularmente da centro-direita, que fizeram a diferença pró Lula em 2022. 
 
Tarcísio teme trocar a reeleição ao Bandeirantes pela disputa ao Planalto, e se tem a base paulista e aliados como o mundo financeiro e econômico, precisa combinar com os "russos": os Bolsonaro e o eleitor refratário a Lula e Bolsonaro. Seja Flávio balão de ensaio ou não, seu pai nunca deu sinal de apoio a Tarcísio. E não é com Derrite na Segurança, Renato Feder na Educação e Valéria Bolsonaro na Secretaria das Mulheres que ele vai atrair, decisivamente, o centro e o voto órfão tucano. 
 
Favorito, Lula continua jogando parado e todos os movimentos vêm do lado oposto. Bom ou ruim para o petista? Bom para se preservar. Ruim porque quem chama a atenção, provoca emoções e instiga o debate é a direita. Campanha é isso.

Eliane Cantanhêde, jornalista

Não a Flávio é sim a Tarcísio

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Eliane Cantanhêde

O anúncio do senador Flávio Bolsonaro, que diz ter sido escolhido pelo pai, Jair, para ser candidato a presidente da República, indica um dos cenários vistos no Palácio das Esmeraldas como mais positivos para a construção do projeto nacional do governador Ronaldo Caiado (UB).

A escolha atribuída ao ex-presidente dificulta a viabilização de uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), com efeitos diretos no posicionamento da federação UB-PP. Apesar de abrigar Caiado, o agrupamento partidário vinha acenando ao governador de São Paulo.

O posicionamento do presidente nacional do UB, Antônio Rueda, sobre a novidade do clã Bolsonaro indica que não há entusiasmo em relação a Flávio. Em postagem no X (ex-Twitter), o cacique não citou nomes, mas escreveu que “não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério”.

Apesar da leitura de que o goiano ganha mais espaço e tempo para trabalhar, palacianos ouvidos pela coluna ressaltam a imprevisibilidade do núcleo bolsonarista e levantam a suspeita de que o movimento seja uma tentativa de buscar melhores condições de negociação mais adiante.

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Xadrez

Aliados de Caiado relatam que ele vinha comentando, nos últimos dias, que Jair Bolsonaro estaria perto de lançar alguém com seu sobrenome para a disputa presidencial.

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Consenso

Em entrevista ao podcast Giro 360 na manhã desta sexta-feira (5), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou que “o Caiado tem que, talvez, repensar uma candidatura se o Tarcísio for candidato”.

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Militar

Mabel também comentou sobre a situação de Tarcísio. “Pelo que eu conheço, ele não é um homem de ficar fazendo aventuras. Ele é um homem que, até por ter sido militar, ele é de acompanhar, vamos dizer assim, ordens ou missões.”

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Vale conferir!

A entrevista do prefeito Sandro Mabel foi gravada antes de a decisão dos Bolsonaro ser anunciada. A íntegra em áudio está disponível nas principais plataformas de podcast e no portal do POPULAR.

<img attr-cid="policy:1.3346347" attr-version="policy:1.3346347:1764981971" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346347/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fora do lugar - Motociclista usa travessia de pedestres para atravessar a BR-153, em Goiânia. (Wildes Barbosa / O Popular)

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Ceticismo

Na condição de quem insistiu em aliança com o PL em 2024 e depois enfrentou um candidato do partido no segundo turno das eleições para prefeito de Goiânia, Sandro Mabel disse ao Giro 360 não acreditar na possibilidade de apoio dos bolsonaristas à candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB) ao Palácio das Esmeraldas.

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Tic-tac

Mabel também adiantou que avalia substituir integrantes do seu secretariado que não estão entregando resultados. O prefeito emendou que já alertou auxiliares a respeito de sua insatisfação. “Chamei alguns e falei para prestar atenção: ‘Vocês entraram aqui, era uma prefeitura. Hoje, a prefeitura está avançando, mas vocês não estão avançando’.”

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Baque

Goiás vai perder quase R$ 100 milhões em emendas de bancada que seriam pagas ainda em 2025. Por conta da situação fiscal do país, foram contingenciados R$ 69,9 milhões e bloqueados outros R$ 27,9 milhões. A informação é da deputada federal Flávia Morais (PDT), coordenadora da bancada federal goiana.

Pergunta para:

Bia de Lima 

Deputada estadual pelo PT

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Bia de Lima, Deputada Estadual, pres. do Sintego e da CUT/GO (Divulgação)

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O que a sra. acha da possibilidade de o vereador Edward Madureira ser candidato a governador?

Eu almocei com ele anteontem e ele me afirmou que é candidato a (deputado) federal. E eu penso que ele deve ser candidato a federal. Nossa batalha é eleger três federais. Para o governo, defendo o envolvimento de pessoas do Cidadania, do PSB, de partidos mais ao centro, para melhorarmos esse quadro.

Arremate:

Sindicalista - A deputada estadual Bia de Lima toma posse neste sábado (6) para mais um mandato como presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

Histórico -&nbsp;A parlamentar petista iniciará seu quarto mandato consecutivo de quatro anos como presidente do Sintego. Antes disso, ela foi tesoureira do sindicato durante 12 anos.

Protesto -&nbsp;Diante da escalada da violência contra as mulheres no Brasil e dos altos índices de feminicídio, movimentos sociais, organizações feministas e coletivos de direitos humanos realizarão, no domingo (7), atos simultâneos em várias cidades do país. Em Goiânia, a manifestação ocorrerá na Praça Universitária, a partir das 15 horas.

Anúncio de Flávio indica cenário otimista para Caiado, mas é visto com cautela

Matéria - Coluna Giro

Giro

O atropelamento de uma mulher por um homem com quem teve um relacionamento, seguido de seu arrastamento por 1 quilômetro pela Marginal Tietê, em São Paulo, no dia 30 último, mobilizou o debate nacional sobre o persistente drama de violência de gênero. A mulher teve as duas pernas amputadas e seu caso não é isolado. Duas mulheres foram alvo de tentativa de feminicídio por dia no estado de São Paulo, entre janeiro e outubro deste ano, aumento de 112% nos últimos dois anos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi duramente atacada pelos três filhos mais velhos de seu marido, Jair Bolsonaro. Flávio, Carlos e Eduardo, apoiados por lideranças do PL, condenaram a madrasta por ela ter criticado as alianças do partido no Ceará. Os homens querem Michelle como “enfeite” em reuniões do PL Mulher, mas a censuram por ela tentar participar de decisões partidárias, lugar de homens brancos e héteros.

Segundo dados da 11ª edição da Pesquisa Nacional de Violência do Instituto de Pesquisa DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, divulgada em novembro, cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras viveram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses. A Justiça em Números, no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também reúne estatísticas representativas desse terror cotidiano.

Até 31 de outubro de 2025, deram entrada no Poder Judiciário em todo o país 920.457 processos de violência contra a mulher, dos quais 50.721 em Goiás. A justiça goiana concedeu entre janeiro e outubro 22.679 medidas protetivas e prorrogou outras 7.351. Em 2021 foram concedidas 86 medidas protetivas para cada grupo de 100 mil mulheres. Esse número chegou a 156 em &nbsp;2024, aumento de 81,4% em três anos.

Enquanto o país careceu de legislação para punir adequadamente homens violentos, parecia fácil atacar o problema. A Lei Maria da Penha (2006) foi a primeira e representou um marco. Depois vieram a Lei do Feminicídio (2015), e a tipificação dos crimes por descumprimento de medida protetiva (2018), por stalking (perseguição), de violência política de gênero e de violência psicológica (as três de 2021), entre outras mudanças normativas.

Ainda que haja alguma brecha nas leis, certamente a causa da crescente violência não pode ser atribuída à falta de legislação. Difícil é sair dessa tecla (endurecimento penal) para entrar em outro modo de combater esse mal. Um debate necessário e complexo. &nbsp;Qual a saída?

Certamente passa por uma educação não misógina, em casa e nas escolas, e pela avaliação da eficácia das atuais políticas públicas. São inúmeras ações nas esferas federal, nos estados e nos municípios, mas a julgar pelas estatísticas, de eficácia questionável. Chegou a hora de reavaliar essas políticas, partindo do pressuposto de que há falhas. O momento não é mais de criar políticas públicas, mas de olhar o que funciona e o que não funciona e por quê.

Também é preciso pensar os motivos que levam cada vez mais homens jovens a agredirem suas parceiras. O rapaz que atropelou e arrastou uma mulher em São Paulo tem apenas 26 anos de idade, é um jovem da geração Y. Onde e como ele aprendeu que mulher é uma posse, uma coisa? Estudantes do segundo período do curso de medicina de uma faculdade goiana fizeram uma foto na porta do câmpus em Goiânia, simulando com as mãos a genitália feminina.

Com um gesto que nem é original (já apareceu em foto de graduandos de medicina em Santa Catarina e no Espírito Santo) esses jovens que escolheram a profissão de médico, para ajudar a cuidar de vidas, desumanizam as mulheres e praticam uma violência simbólica que sustenta o machismo e a misoginia.

Mulheres de todos os estados convocaram uma mobilização nacional para este domingo (7) com o lema Mulheres Vivas. Em Goiânia, será às 15 horas, na Praça Universitária, seguida de passeata até a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Será um ato também simbólico, mas de tentativa de furar a resistente bolha do machismo estrutural brasileiro. Avante, mulheres!

Cileide Alves, jornalista

Mulheres Vivas, contra as mortes

Cileide Alves

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Comurg voltará a fazer coleta de lixo 'em caso de emergência', diz Mabel

Comurg voltará a fazer coleta de lixo ‘em caso de emergência’, diz Mabel

O novo contrato de prestação de serviços da Companhia Municipal de Urbanização (Comurg), em processo de elaboração pela Prefeitura de Goiânia, <a href="https://opopular.com.br/opiniao/comurg-voltara-a-coleta-em-caso-de-emergencia-1.3346217" target="_self">voltará a incluir a coleta de lixo entre as atribuições da empresa pública</a>. A retomada foi anunciada pelo prefeito, Sandro Mabel (UB), nesta sexta-feira (06), em entrevista exclusiva concedida ao Giro 360, podcast de política do POPULAR em parceria com a CBN Goiânia.

A expectativa é efetivar ainda neste mês a assinatura do novo vínculo, mas os termos ainda não estão fechados, já que, segundo o prefeito, outros itens seguem em processo de inclusão ou exclusão do documento. Por conta da indefinição, Mabel não confirmou o valor do novo contrato, que deve ficar em torno de R$ 50 milhões mensais.

“Não lembro exatamente o valor do contrato agora com todas as mexidas que nós fizemos, porque foi colocado dentro dele também a coleta do lixo, que é feita pelo Limpa Gyn. Como é um contrato de 20 anos, eu não posso amanhã não ter quem possa fazer na saída de um fornecedor desse”, apontou o prefeito. “Então, a Comurg também vai poder fazer em caso de uma emergência”, disse.

<ul>
	<li>Veja mais sobre o&nbsp;plano de reestruturação da companhia na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/prefeitura-de-goiania-prepara-contrato-de-r-50-milh-es-com-a-comurg-por-20-anos-1.3314789" target="_blank">Prefeitura de Goiânia prepara contrato de R$ 50 milhões com a Comurg por 20 anos</a></li>
</ul>

O último contrato entre a Comurg e a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), foi assinado em outubro de 2023, no mandato do ex-prefeito Rogério Cruz (SD), com duração de um ano. Em agosto de 2024, o documento foi prorrogado até outubro de 2025 e os termos do novo contrato passam pela análise do Comitê de Controle de Gastos da Prefeitura.

A previsão inicial era de assinatura do contrato em setembro, dentro da perspectiva de uma “nova Comurg” e de saída da empresa da condição de dependência financeira em relação ao município. Mabel, no entanto, nega qualquer chance de a empresa voltar a assumir diretamente serviços de coletas orgânica e seletiva e remoção de entulhos na capital.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/comurg-voltara-a-coleta-em-caso-de-emergencia-1.3346217" style="font-size: 12px;" target="_self">Comurg voltará à coleta em caso de emergência</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/acordo-sobre-divida-da-comurg-com-a-uni-o-avanca-em-brasilia-1.3339858" style="font-size: 12px;" target="_self">Acordo sobre dívida da Comurg com a União avança em Brasília</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-corre-para-reverter-dependencia-da-comurg-1.3337731" style="font-size: 12px;" target="_self">Mabel corre para reverter dependência da Comurg</a></div>

“Não vejo (a possibilidade). A Comurg não tem estrutura para isso e não somos especializados para isso. Isso é trabalho para gente especializada”, apontou o prefeito. Mabel ainda voltou a apontar que, no início do ano, tinha o desejo de “dar canetada e mandar o Limpa Gyn embora, pelo serviço ruim que vinham fazendo”.

“Ao mesmo tempo em que começamos a estudar a substituição, nós pegamos esse pessoal, chamamos aqui, demos uma prensa neles, e hoje você vê o resultado. Tanto que, na última pesquisa que nós fizemos, quase 70% da população entende que a limpeza urbana melhorou. Isso é um índice muito alto. Agora, falta o acerto fino”.

O prefeito também confirmou o avanço na renegociação da dívida ativa da Comurg com a União, mas apontou que não pretende pagar os valores acordados graças a um processo de encontro de contas. Como antecipado pelo POPULAR em 20 de novembro, o plano seria baseado em pagamentos mensais que variam de R$ 2,36 milhões a R$ 2,6 milhões por dez anos. Pela proposta, a dívida de R$ 1,96 bilhão será reduzida a cerca de R$ 320 milhões.

“Nós estamos negociando com a União e está muito no final. Eu espero fechar essa negociação na semana que vem. É uma negociação muito grande. Nós devíamos R$ 2,8 bilhões e estamos trazendo para em torno de R$ 300 milhões para pagar em 10 anos. E nós não vamos pagar também, não. Porque nós temos muito crédito a ser recuperado. Nós começamos os processos, contratamos pessoas especializadas para a recuperação de um monte de crédito”, contou.

Mabel afirmou que tem dívida de R$ 28 milhões referente a valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que entrará em ordem de pagamento, além de quase R$ 100 milhões que foram recolhidos de forma indevida. “Nós vamos buscar esse dinheiro de volta. Eu espero não pagar um centavo dessa dívida inteirinha da Comurg. Nós vamos fazer em 300 milhões, mas com a recuperação que pretendo fazer dos créditos, acho que não vamos pagar nenhum centavo ao longo desses 10 anos”, afirmou.

<div attr-cid="policy:1.3346445" attr-version="policy:1.3346445:1765031858" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346445" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346445', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346445">Comurg voltará a fazer coleta de lixo ‘em caso de emergência’, diz Mabel (1.3346445)</a></div>

<h2>Primeiro ano</h2>

Em balanço sobre o encerramento dos primeiros 12 meses à frente do Paço, Mabel contabilizou entre os pontos positivos a retomada da limpeza urbana e registro de superávit financeiro. Citou ainda avanços na produtividade da administração e na transparência, além de investimentos no trânsito, tecnologia e educação. Questionado sobre os problemas ainda não foram solucionados, o gestor cita, principalmente, a rede municipal de Saúde.

O prefeito confirmou que não buscará nova prorrogação da calamidade financeira, mas enviará à Assembleia Legislativa (Alego), “nós próximos dias”, a solicitação de continuidade do status na Secretaria de Saúde. “Sim, devemos mandar agora nos próximos dias. Na semana que vem deverá ser mandado para a Assembleia esse pedido de prorrogação na saúde. A (calamidade) da Prefeitura, não. Nós já conseguimos superar em boa parte. Não tem necessidade”, definiu.

O primeiro ano de Mabel na Prefeitura foi marcado por relação conturbada com a Câmara Municipal e dificuldade de construir base de apoio no Legislativo. Como mostrou levantamento do POPULAR, o mês de dezembro foi iniciado com mais da metade dos projetos de lei enviados pelo Executivo parados. Das 31 propostas encaminhadas em 2025, 17 estavam travadas em alguma comissão permanente na Casa ou mesmo na Presidência da Casa.

Nesta semana, no entanto, os aliados ao Paço atenderam aos pedidos e agilizaram a aprovação de pacote com seis matérias enviadas pelo prefeito. Mabel considerou que a base aliada está “consolidada” e voltou a enaltecer a troca da liderança de Igor Franco (MDB) por Wellington Bessa (DC).

“Foi um líder que nós colocamos em um acordo político que pensava mais nele do que nos companheiros. O líder tem que pensar nos companheiros. O Bessa agora faz um trabalho bem feito, facilita o trabalho da Secretaria de Governo e com isso nós temos aí a Câmara andando, as votações andando. Ao mesmo tempo que eu também tenho que compreender algumas questões deles que são importantes”, reconheceu.

“Eu não tenho essa preocupação (com reclamações). Tenho atendido de perto os vereadores e agora a gente tem uma base consolidada de uns 18 ou 19, que são firmes. Tem uma base flutuante aí de mais uns 10 a 12 e temos a oposição que é importante”, contabilizou.

<h3>Mudanças</h3>

Questionado sobre as reclamações de vereadores sobre a falta de atendimento por parte de secretários municipais, Mabel minimizou as preocupações dos parlamentares, mas admitiu que deverá fazer mudanças na equipe de auxiliares. “Sempre vai mexer, sempre vai ter necessidade de se mexer, de se aprimorar. Isso é uma coisa constante”, disse.

“O secretário às vezes está dentro de uma linha em que, ou ele muda, ou ele não avança na linha que nós estamos. Eu estou sentindo isso de alguns secretários. Até chamei alguns e falei que hoje essa é uma prefeitura avançada. Vocês não estão avançando”, apontou Mabel.

O prefeito afirmou que as possíveis mudanças, no entanto, não seriam realizadas de uma vez só, em ampla reforma. “Tudo pontualmente. Não só a secretaria, não só o secretário, mas o superintendente, o diretor ou a coisa que não está andando. Se não estiver entregando o que precisa, vai ser medido e a gente troca”, avisou.

Mabel também avisou que enviará para a Câmara projeto de reforma do IMAS, em que pretende seguir a alteração realizada por Ronaldo Caiado (UB) e definir o pagamento de mensalidade por parte dos dependentes do plano de saúde. O governador enviou nesta semana projeto à Alego para incluir a cobrança dos usuários do Ipasgo Saúde, que hoje são isentos.

<h3>Eleição</h3>

Ao avaliar o cenário para as eleições estaduais do próximo ano, o prefeito de Goiânia opinou que o vice-governador Daniel Vilela (MDB) larga como “favorito”, mas considerou perspectiva de crescimento da oposição, principalmente em caso de confirmação da candidatura do senador Wilder Morais (PL). Segundo ele, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) não tem boas possibilidade de avanço na nova disputa.

“O Marconi não teria condição de fazer esse discurso porque, quando foi governador, ele tinha mais ou menos a idade do Daniel. O Daniel é muito mais experiente que o Marconi, que nunca tinha cuidado de nada”, afirmou.

Segundo Mabel, Wilder poderá crescer por conta da influência da base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “É uma candidatura que eu penso que vai para o segundo turno com o Daniel, puxada pelo bolsonarismo. Não estou querendo nem discutir o candidato (da oposição)”, avaliou o prefeito.

O gestor ainda evitou definir apoio a algum dos pré-candidatos da base aliada a Daniel às duas cadeiras ao Senador em disputa e defendeu que o grupo lance múltiplos nomes na eleição. Até agora, Mabel já anunciou publicamente o “voto” para Gracinha Caiado (UB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Gustavo Mendanha (PSD).

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Aponte a câmera para o código acima, para ouvir o Giro 360 (O Popular)

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Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

Web: Caiado mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro entrar na disputa

Caiado enfrenta 'novas dificuldades' para viabilizar projeto nacional

O governador Ronaldo Caiado (UB) manteve a pré-candidatura própria à Presidência da República nesta sexta-feira (05) depois do anúncio de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-diz-que-mantem-pre-candidatura-a-presidencia-mesmo-apos-flavio-bolsonaro-anunciar-que-entrara-na-disputa-1.3346293" target="_self">definiu pelo lançamento do filho mais velho e senador</a>, Flávio Bolsonaro, na corrida pelo Palácio do Planalto. O goiano afirmou que respeita da decisão e que continuará o trabalho para reforçar a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com sua família, e cabe a todos nós respeitá-la. Ele tem o direito de buscar viabilizar a candidatura do senador Flávio Bolsonaro. Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente e estou convicto de que no próximo ano vamos tirar o PT do poder e devolver o Brasil aos brasileiros”, definiu Caiado, em nota.

Flávio Bolsonaro afirmou ter sido escolhido pelo pai para ser o candidato do PL à Presidência da República. “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, declarou pelas redes sociais.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-diz-que-mantem-pre-candidatura-a-presidencia-mesmo-apos-flavio-bolsonaro-anunciar-que-entrara-na-disputa-1.3346293" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado diz que mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro anunciar que entrará na disputa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-enfrenta-novas-dificuldades-para-viabilizar-projeto-nacional-1.3343500" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado enfrenta 'novas dificuldades' para viabilizar projeto nacional</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-pris-o-de-bolsonaro-e-classifica-como-triste-capitulo-da-politica-nacional-1.3340537" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado critica prisão de Bolsonaro e classifica como 'triste capítulo da política nacional'</a></div>

Preso por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro está impedido de disputar as eleições por conta das condenações pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A situação levou aliados do ex-presidente a disputar, ao longo dos últimos meses, o espólio político do bolsonarismo. Apesar das tentativas de Caiado, o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ganhou a preferência de partidos do Centrão, entre eles parte da cúpula da federação formada por União Brasil e Progressistas.

A decisão de Jair Bolsonaro foi externada em conversas com o filho, que também foi escolhido para representá-lo politicamente durante a prisão. O senador visitou o pai na última terça (02), na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Terceiro filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também chegou a se colocar como pré-candidato ao Planalto, afirmou a aliados que apoia “100%” a pré-candidatura do irmão.

<div attr-cid="policy:1.3346399" attr-version="policy:1.3346399:1765021075" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346399" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346399', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346399">Web: Caiado mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro entrar na disputa (1.3346399)</a></div>

Na postagem, Flávio afirmou que o Brasil “vive dias difíceis” e criticou o governo do presidente Lula. “Muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais”, escreveu.

A indicação de Flávio como representante da família na próxima disputa presidencial foi comunicada nesta sexta a Tarcísio. Aliados de Caiado consideram que o cenário sem o governador de São Paulo favorece o fortalecimento do goiano, principalmente com a perspectiva de posicionamento como alternativa à polarização entre o clã Bolsonaro e o governo Lula.

Como informado pelo POPULAR, Caiado vivenciava <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-enfrenta-novas-dificuldades-para-viabilizar-projeto-nacional-1.3343500" target="_self">dificuldades renovadas nas últimas semanas para viabilizar o projeto presidencial</a>, em meio à confirmação da federação União Progressista, a manutenção de alto nível de desconhecimento e a baixa intenção de votos. Apesar da tentativa do governo de impedir a união, os dois partidos oficializaram o pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (4). O registro da federação deve ser aprovado até seis meses antes do pleito.

O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, se manifestou em nota conjunta com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, sobre o lançamento de Flávio Bolsonaro, mas não mostrou entusiasmo com o projeto. Em postagem, os dirigentes afirmaram “nosso compromisso com o Brasil que precisa avançar”.

Sem citar qualquer nome diretamente, o texto da federação aponta que “os últimos acontecimentos apenas reforçam o que sempre defendemos: em 2026, não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério, responsável e voltado para os reais interesses do povo brasileiro”.

A nota ainda afirma que o caminho do grupo “não é o do confronto estéril, mas o da construção”. “Vamos focar no Brasil, nas pautas das nossas bancadas estaduais, no diálogo maduro entre diferentes visões e na agenda que de fato transforme a vida das pessoas. É hora de olhar para frente”, finalizou.

<div attr-cid="policy:1.3343567" attr-version="policy:1.3343567:1764427473" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3343567" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3343567', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3343567">Caiado enfrenta 'novas dificuldades' para viabilizar projeto nacional (1.3343567)</a></div>

<h2>Cenário</h2>

Para aliados de Caiado ouvidos pela reportagem, as maiores dificuldades para uma candidatura do governador de São Paulo favorecem o posicionamento do governador na federação e afasta a hipótese de filiação em outra sigla para abrigar o projeto. As resistências internas no bloco ao pleito do goiano foram explicitadas no última semana pelo ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto.

Em reunião com deputados federais e estaduais baianos, o vice-presidente do diretório nacional do UB disse que o goiano não conseguiu se viabilizar nacionalmente e reiterou que a federação deve apoiar Tarcísio.

Apesar da meta de realizar intensa agenda política ao longo do ano, principalmente nos estados onde tem menor entrada, a rotina do governador fora de Goiás ficou restrita a convites para debates e palestras sem caráter partidário ou de pré-campanha. A avaliação de articuladores caiadistas é de que o goiano “fez o possível”, já que a previsão inicial foi “atrapalhada pela crise no partido”.

A expectativa agora é de que a direção nacional do UB passe a dedicar maior contribuição direta nas ações, além de conceder recursos para a organização dos eventos e transporte e do engajamento de lideranças e da bancada federal da legenda, o que não ocorreu nos oito meses desde o lançamento isolado da pré-candidatura, em Salvador (BA).

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