No apagar das luzes do seu governo e da sua carreira política, o democrata Joe Biden telefona para o presidente Lula avisando que vem ao Rio para a Cúpula dos Brics. Do outro lado, pronto para assumir mais um mandato e interferir nos rumos do mundo, o republicano Donald Trump dá de ombros para Lula e convida o ex-presidente Jair Bolsonaro para a posse. Tem algo errado. Biden é passado e Trump, goste-se ou não dele, é o futuro. Excluído da eleição e responsabilizado pela derrota democrata, Biden vem ao Brasil pela primeira, aproveita para uma reunião bilateral com Lula, um pulo em Manaus e, enfim, formalizar a adesão dos EUA à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, bandeira de Lula. E daí? Daí, nada. Trump terá poder para desfazer tudo. Kamala ou o silêncio? Bolsonaro que se cuide! Ao gosto do freguês